ENSINO SUPERIOR

Sisu 2024: instituições do DF vão oferecer mais de mil vagas

Para participar do Sisu, é necessário que o candidato tenha feito o Enem em 2023, não ter zerado a redação e não tenha participado na condição de treineiro

Correio Braziliense
postado em 03/01/2024 12:13
O Sisu possibilita o acesso a instituições públicas de ensino superior com a nota do Enem     -  (crédito: Juca Varella/Agência Brasil)
O Sisu possibilita o acesso a instituições públicas de ensino superior com a nota do Enem - (crédito: Juca Varella/Agência Brasil)
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As instituições públicas de ensino superior do Distrito Federal vão oferecer mais de mil vagas no Sistema de Seleção Unificado (Sisu) de 2024. O programa utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como método seletivo. As inscrições para o Sisu ocorrem de 22 a 25 de janeiro. Já os resultados serão divulgados no dia 30.

A Universidade do Distrito Federal (UnDF) vai disponibilizar 160 vagas e o Instituto Federal de Brasília (IFB), 1.162 vagas. A Universidade de Brasília (UnB) não aderiu ao Sisu 2024, mas mantém a possibilidade de acesso com nota do Enem.

Para participar do processo seletivo do Sisu 2024 é necessário que o candidato tenha participado da edição de 2023 do Enem, não ter zerado a redação e não tenha participado do exame na condição de treineiro — que é o candidato que não concluiu o ensino médio e participa da prova para fins de autoavaliação.

O Sisu 2024 já contará com as mudanças previstas na nova Lei de Cotas. As principais alterações são: a classificação dos candidatos primeiramente na ampla concorrência e, depois, a classificação daqueles que atendem aos critérios exigidos para cotistas; as cotas específicas para quilombolas; e a redução da renda familiar para reservas de vagas.

"O Sisu 2024 seguirá as alterações estabelecidas na nova Lei de Cotas. Assim, todos os candidatos inscritos no Sisu serão classificados conforme o seu desempenho no Enem, primeiramente na modalidade de ampla concorrência. Em seguida, é prevista a reserva de vagas ofertadas pela Lei de Cotas e pelas políticas de ações afirmativas das instituições de ensino. O objetivo é beneficiar, sem distorções, os candidatos realmente demandantes de política compensatória para acesso ao ensino superior", informou o Ministério da Educação.

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