COVID-19

Obama, Bush e Clinton se oferecem para tomar vacina em público

Intenção é incentivar que norte-americanos tomem a vacina após a aprovação pela FDA

Correio Braziliense
postado em 03/12/2020 16:39 / atualizado em 03/12/2020 16:41
 (crédito:  AFP / JIM CHAPIN)
(crédito: AFP / JIM CHAPIN)

Os ex-presidentes dos Estados Unidos Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton afirmaram que vão tomar a vacina contra a covid-19 em público, para poder promover a campanha de imunização em massa no país.

Segundo a CNN, a ideia partiu de Bush. "Primeiro, as vacinas precisam ser consideradas seguras e administradas às faixas prioritárias. Depois, o presidente Bush entrará na fila para receber a vacina e ficará feliz em fazer isso em frente às câmeras", afirmou Freddy Ford, assessor do ex-presidente à emissora.

Em entrevista à rádio SiriusXM, nesta quinta-feira (3/12), Obama também confirmou a intenção de tomar a vacina em público. "Eu vou tomar e talvez tome na TV ou filme a injeção para mostrar às pessoas que eu confio na ciência", disse.

Clinton também se pronunciou sobre a intenção de promover a vacinação. "O presidente Clinton vai, com toda a certeza, tomar a vacina assim que esteja disponível para ele, com base nas prioridades determinadas pelas autoridades de saúde e nós vamos fazer isso de forma pública para que incentive os americanos a fazer o mesmo", afirmou Angel Urena, porta-voz do escritório dele, à CNN.

Tanto a Moderna quanto a Pfizer já pediram autorização para uso emergencial de suas vacinas à agência sanitária norte-americana, a FDA. De acordo com os resultados dos testes, o imunizante da Pfizer, em parceria com a BiNTech, é de 95%, enquanto a doses da Moderna são de 94,5% de proteção.

O presidente Donald Trump afirmou que a distribuição das vacinas deve começar este mês. As primeiras pessoas a serem vacinadas serão os trabalhadores da área de saúde e idosos internados em casas de repouso.

Os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia. Nesta quarta-feira (4/12), o país registrou um recode de 100 mil hospitalizações pela covid-19.

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