Um vídeo divulgado pelo portal TMZ, dos Estados Unidos, mostra o momento em que a equipe de emergência e passageiros do voo 591 da United Airlines tentam fazer ressuscitação cardiopulmonar em um homem que passou mal durante o trânsito entre Orlando e Los Angeles.
Nas imagens, é possível ver o momento em que são feitas compressões torácicas no doente desacordado enquanto a aeronave se preparava para um pouso de emergência em Nova Orleans. O procedimento foi feito por cerca de uma hora, diante de passageiros assustados, mas o homem morreu após dar entrada no hospital.
Segundo relatos das pessoas a bordo do voo, realizado na semana passada, a esposa da vítima relatou que ele apresentava sintomas de covid-19 antes de embarcar, inclusive dificuldade de respirar e perda de olfato e paladar. Segundo as testemunhas, ela também afirmou que o marido faria um teste para confirmar a infecção pelo coronavírus, mas ninguém da família relatou a situação à companhia aérea antes da viagem.
A descrição dos que estavam presentes é de que o homem estava tremendo, suando e com dificuldade de respirar antes mesmo da decolagem. Uma das pessoas que tentou socorrer o doente, Tony Aldapa relatou ao TMZ que está preocupado com uma potencial exposição, pois apresenta sintomas e aguarda o resultado da contraprova do teste para confirmar o contágio.
Durante o procedimento, foi preciso tirar a máscara do passageiro e, apesar de ter sido substituída por uma máscara de oxigênio, não há como mensurar possíveis casos de infecção. Por isso mesmo, a United Airlines tenta entrar em contato com os demais 179 passageiros avisando de uma possível contaminação.
Em nota, a companhia disse que está “compartilhando as informações solicitadas com a agência para que eles possam trabalhar com as autoridades de saúde locais para conduzir a divulgação de qualquer cliente que o CDC (Centros para Controle e Prevenção de Doenças) acredita estar em risco de possível exposição ou infecção”. A associação que representa os comissários de bordo, disse que todos os trabalhadores que atuaram no voo estão de quarentena por 14 dias desde a chegada ao aeroporto de Los Angeles.
Por fim, as autoridades do país informaram que não devem divulgar o nome do passageiro “para proteger a privacidade do indivíduo”, diz o site especializado em notícia de aviação, Aviation Pros.
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