Israel flexibilizou nesta terça-feira (1/6) um pouco mais as restrições sanitárias impostas para lutar contra a covid-19, mas mantém condições rígidas para a chegada de viajantes, anunciou o ministério da Saúde.
O país, que aplica uma campanha de vacinação em larga escala, permanece fechado a cidadãos de outros países, com exceção para aqueles com isenções por motivos profissionais ou familiares imperativos.
Todos os viajantes que chegam ao país devem respeitar uma quarentena de 14 dias, que só termina após um teste sorológico que comprove a vacinação ou imunidade suficiente.
As outras restrições na vida cotidiana foram suprimidas.
Nesta terça-feira foi cancelada a necessidade de apresentação do "passaporte de vacina" para entrar, por exemplo, em um restaurante ou hotel, assim como o limite de capacidade para estabelecimentos abertos ao público.
O ministro da Saúde, Yuli Edelstein, afirmou que o uso de máscara, ainda obrigatório nos locais fechados e nos transportes públicos, pode ser suprimido "em duas semanas".
As crianças, que não foram vacinadas, devem continuar usando a máscara na escola.
Dos 9,3 milhões de habitantes de Israel, mais de cinco milhões (55% da população) já receberam as duas doses da vacina.
Israel iniciou uma grande campanha de vacinação em dezembro graças a um acordo com o grupo farmacêutico Pfizer, que entregou milhões de doses ao país em troca de dados sobre os efeitos da imunização a partir das bases de dados do sistema de saúde israelense.
Nesta terça-feira, Israel anunciou quatro casos de covid-19 nas últimas 24 horas, contra mais de 10.000 no pior momento da epidemia.
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