Guerra na Ucrânia

Comandantes da Rússia e dos EUA conversaram pela primeira vez

Os chefes de Estado-Maior dos Estados Unidos e da Rússia conversaram por telefone pela primeira vez depois do início da guerra da Ucrânia

Agence France-Presse
postado em 19/05/2022 15:10 / atualizado em 19/05/2022 15:10
A última vez que conversaram por telefone foi em 11 de fevereiro, quando Washington alertou publicamente sobre os planos russos de invadir a Ucrânia e esperava que seus avisos dissuadissem Moscou  -  (crédito: CHIP SOMODEVILLA)
A última vez que conversaram por telefone foi em 11 de fevereiro, quando Washington alertou publicamente sobre os planos russos de invadir a Ucrânia e esperava que seus avisos dissuadissem Moscou - (crédito: CHIP SOMODEVILLA)

Os chefes de Estado-Maior dos Estados Unidos e da Rússia falaram por telefone nesta quinta-feira pela primeira vez desde o início da invasão russa da Ucrânia, anunciou o Pentágono.

Os generais Mark Milley e Valeri Gerasimov "discutiram uma série de preocupações de segurança", disse o porta-voz do Estado-Maior Conjunto dos EUA, coronel Dave Butler. Ambos concordaram em não divulgar o conteúdo de sua conversa.

De acordo com a TV Zvezda, que é controlada pelo Ministério da Defesa russo, a ligação foi feita a pedido de Milley e os dois altos oficiais militares falaram sobre a situação na Ucrânia.

A última vez que conversaram por telefone foi em 11 de fevereiro, quando Washington alertou publicamente sobre os planos russos de invadir a Ucrânia e esperava que seus avisos dissuadissem Moscou de seguir em frente, algo que finalmente aconteceu em 24 de fevereiro com o avanço das tropas.

"Eles não se falaram desde então até hoje", disse o comandante Sean Riordan, porta-voz do Estado-Maior Conjunto dos EUA.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, conversaram em 13 de maio e, na ocasião, o representante do presidente democrata Joe Biden instou Moscou a implementar um "cessar-fogo imediato".

No entanto, um porta-voz do Pentágono observou mais tarde que a ligação "não resolveu especificamente nenhum problema sério ou levou a uma mudança direta no que os russos estão fazendo ou dizendo" em torno do conflito na Ucrânia.

 

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