Paris, França - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu nesta quinta-feira a exclusão da Rússia da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), no momento em que Kiev acusa Moscou de provocar uma crise mundial de cereais depois de invadir seu país.
"Não pode haver nenhuma discussão sobre prolongar a adesão da Rússia à FAO. O que há para a Rússia fazer se está provocando a fome de pelo menos 400 milhões de pessoas, ou potencialmente mais de um bilhão de pessoas?", questionou Zelensky durante uma reunião da OCDE.
Os portos ucranianos no Mar Negro geralmente exportam milhões de toneladas de cereais a cada ano, mas estão bloqueados desde o início da invasão da Rússia à Ucrânia em fevereiro.
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"O Mar Negro, que é uma das rotas cruciais no mundo para a exportação de alimentos, está bloqueado pela Marinha russa", criticou Zelensky na conferência de Paris, que tem a presença do primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, e do presidente da União Africana, Macky Sall.
Ao lado das sanções ocidentais contra a Rússia, que impedem Moscou de vender grande parte de seus cereais ao exterior, o bloqueio provocou a disparada dos preços dos alimentos e gerou alertas para o risco de fome no Oriente Médio e na África.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou na quarta-feira, durante negociações apoiadas pela ONU na Turquia, que Moscou estava disposto a conceder uma passagem segura aos navios que transportam milho e trigo ucranianos.
Criada em 1945 e presente em 130 países, a missão da FAO é "garantir a segurança alimentar para todos". A Rússia integra a organização desde 2006.
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