O quarto dia de buscas e resgate nas cidades da Turquia e da Síria afetadas por um terremoto de magnitude 7,8, ocorrido na segunda-feira (6/2), traz um balanço devastador: o número de mortos pela tragédia é de 20.334, até o momento. A marca supera o tremor considerado o mais letal da história turca, que matou 17 mil pessoas em 1999.
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De acordo com o órgão de gerenciamento de desastres e emergências da Turquia (Afad), o número de mortos no sul do país, severamente atingido pelo abalo sísmico, é de 17.134. Já na Síria, de acordo com o balanço do governo e das lideranças rebeldes que controlam parte do território, cerca de 3.200 pessoas morreram.
O número tende a crescer à medida que forças de resgate de todo o mundo chegam aos países. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que pelo menos 40 mil pessoas tenham morrido nos dois territórios. O cenário se agrava: a instituição alerta que sobreviventes da tragédia podem morrer por falta de estrutura nas cidades em que estão, que não possuem mais abrigos, distribuição de água ou eletricidade.
O tremor ainda danificou estradas que cruzam as cidades abaladas, o que dificulta a entrada de caminhões de suprimentos. Até o momento, pelo menos seis caminhões da Organização das Nações Unidas (ONU) chegaram na Síria, mas o secretário-geral do órgão, Antonio Guterres, afirmou que a assistência não é suficiente.
Instituições de caridade do Reino Unido — como Save The Children e Cruz Vermelha Britânica — lançaram uma campanha para arrecadação de fundos para as regiões afetadas nos dois países. Os recursos serão direcionados para financiar ajuda médica, abrigos, comida, água potável, cobertores, roupas quentes e aquecedores.
O terremoto de magnitude 7,8 ocorreu na madrugada de segunda-feira (6/2), teve origem na Turquia, especificamente no sul do país, e atingiu em cheio a Síria, que faz fronteira com o território.
O país sofreu um segundo terremoto nove horas após o primeiro incidente, de magnitude 7,5. No fim da noite de segunda, por volta das 23h37, os turcos registraram um terceiro terremoto com magnitude de 5,5 em Pazarcik, província de Kahramanmaras. Outros tremores secundários e de menor força são registrados quase diariamente desde então.
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