![Membros do governo grego aplaudem durante a votação no parlamento sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo em Atenas, em 15 de fevereiro de 2024 - (crédito: ANGELOS TZORTZINIS / AFP) Membros do governo grego aplaudem durante a votação no parlamento sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo em Atenas, em 15 de fevereiro de 2024 - (crédito: ANGELOS TZORTZINIS / AFP)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/16/675x450/1_grecia-35060132.jpg?20240216102424?20240216102424)
O Parlamento da Grécia aprovou, na quinta-feira (15/2), uma lei que permite casamento homoafetivo e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. O texto foi aprovado por 176 dos 254 deputados presentes na Casa Legislativa grega, após dois dias de debates. Para as associações LGBTQIA+, a Grécia vive "um momento histórico". A aprovação da lei foi aplaudida por parlamentares na sessão.
A Grécia torna-se, assim, o 37º do mundo e o 17º da União Europeia a legalizar a adoção por casais homossexuais. Para o primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis, a legalização do casamento homossexual no país é "um ponto de inflexão para os direitos humanos que reflete a Grécia de hoje: um país progressista e democrático, apaixonadamente apegado aos valores europeus".
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Sobre a adoção, até então apenas o progenitor biológico tinha direitos sobre a criança. "Os pais do mesmo sexo poderão finalmente dormir em paz à noite porque estarão livres do medo de que, se algo acontecer a eles, seus filhos irão para uma instituição", disse o premiê Kyriakos Mitsotakis.
Em um país 95% ortodoxo, a Igreja expressou desde o início dos debates a total oposição ao projeto. "As crianças têm uma necessidade inata e o direito de crescer com um pai do sexo masculino e uma mãe do sexo feminino", afirmou o Santo Sínodo, que enviou uma carta aos deputados.
Com informações da AFP
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