VIOLÊNCIA

Rússia: suspeitos de ataque que deixou mais de 100 mortos são presos

O ataque ocorreu na sexta-feira (22/3), antes de um concerto do grupo de rock russo Piknik, em uma sala de concertos do Crocus City Hall

Um homem deposita flores em um memorial improvisado em frente à Prefeitura de Crocus, um dia após um ataque armado em Krasnogorsk, nos arredores de Moscou, em 23 de março de 2024       -  (crédito: OLGA MALTSEVA / AFP)
Um homem deposita flores em um memorial improvisado em frente à Prefeitura de Crocus, um dia após um ataque armado em Krasnogorsk, nos arredores de Moscou, em 23 de março de 2024 - (crédito: OLGA MALTSEVA / AFP)
postado em 23/03/2024 09:01 / atualizado em 23/03/2024 09:35

A Rússia anunciou, neste sábado (23/3), que prendeu onze pessoas, incluindo quatro agressores, um dia depois do ataque que deixou pelo menos 115 mortos em uma sala de concertos em Moscou. O atentado foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

O diretor dos serviços de segurança russos (FSB) informou o presidente Vladimir Putin da "detenção de 11 pessoas, incluindo os quatro terroristas diretamente envolvidos no atentado", afirmou a Presidência russa em um comunicado.

As quatro pessoas foram detidas na região de Bryansk, na fronteira com a Ucrânia e Belarus, segundo o Comitê de Investigação Russo.

O ataque ocorreu na sexta-feira (22/3), antes de um concerto do grupo de rock russo Piknik, em uma sala de concertos do Crocus City Hall, em Krasnogorsk, um subúrbio a noroeste de Moscou.

O FSB disse que os suspeitos tinham "contatos" na Ucrânia, para onde planejavam fugir após o ataque, o mais mortal desde meados dos anos 2000 e que foi condenado pela comunidade internacional.

O assessor presidencial ucraniano, Mikhaílo Podoliak, negou a acusação da Rússia de que os supostos autores do ataque em Moscou tivessem qualquer vínculo com a Ucrânia.

Com informações da AFP*

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