ORIENTE MÉDIO

Gabinete de segurança israelense aprova acordo de trégua em Gaza

Em comunicado, o gabinete recomenda que o governo israelense agora dê sua aprovação final

Dezenas de pessoas morreram ontem após novos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza e no Líbano. Em Gaza, ataques aéreos israelenses contra duas casas deixaram 30 mortos, incluindo 13 crianças, de acordo com a Defesa Civil palestina. Já no território libanês, pelo menos 20 pessoas, incluindo três crianças, foram mortas na vila de Aalmat, ao norte da capital Beirute, de acordo com o Ministério da Saúde local. A tensão aumenta com o encerramento do prazo, na quarta-feira, dado pelos Estados Unidos para Israel permitir a entrada de ajuda humanitária na região. Caso contrário, pode ser retido parte dos bilhões de dólares de assistência militar americana.  -  (crédito: AFP)
Dezenas de pessoas morreram ontem após novos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza e no Líbano. Em Gaza, ataques aéreos israelenses contra duas casas deixaram 30 mortos, incluindo 13 crianças, de acordo com a Defesa Civil palestina. Já no território libanês, pelo menos 20 pessoas, incluindo três crianças, foram mortas na vila de Aalmat, ao norte da capital Beirute, de acordo com o Ministério da Saúde local. A tensão aumenta com o encerramento do prazo, na quarta-feira, dado pelos Estados Unidos para Israel permitir a entrada de ajuda humanitária na região. Caso contrário, pode ser retido parte dos bilhões de dólares de assistência militar americana. - (crédito: AFP)

O gabinete de segurança israelense afirmou, nesta sexta-feira (17/1), que aprovou o acordo de trégua com o Hamas na Faixa de Gaza. Segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o permitirá a troca de reféns por prisioneiros palestinos.

Em comunicado, o gabinete recomenda que o governo israelense agora dê sua aprovação final, "após analisar todos os aspectos políticos, de segurança e humanitários, e entender que o acordo proposto apoia a realização dos objetivos da guerra". Segundo a nota, a decisão será tomada em uma reunião que ocorrerá nesta sexta-feira.

Na quinta-feira (16/1), Israel acusou o movimento palestino Hamas de provocar "uma crise de último minuto" ao desistir de alguns pontos do acordo de cessar-fogo em Gaza. "O Hamas não cumpriu partes do acordo alcançado com os mediadores e Israel em uma tentativa de obter concessões de último minuto", disse o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Entenda o acordo

Na noite de quarta-feira (15/01), o Catar, os Estados Unido e o Egito (países mediadores) anunciaram um acordo em três fases que prevê uma trégua entre Israel e Hamas a partir do domingo (19/01), com uma primeira troca de 33 reféns israelenses por presos palestinos e um aumento da ajuda humanitária.

Segundo o presidente dos EUA Joe Biden, os outros reféns vivos deverão ser libertados em uma possível segunda fase e os corpos dos reféns mortos serão repatriados em uma terceira fase.

O Conselho de Ministros de Israel tem que se reunir durante esta quinta-feira para avaliar o acordo e aprová-lo.

*com informações da AFP

Correio Braziliense
postado em 17/01/2025 11:40
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