GOVERNO

Trump demite primeira mulher a comandar uma Força Armada dos EUA

Cargos dos oficiais superiores das Forças Armadas "serão revisados com base na meritocracia, nos padrões, na letalidade e no compromisso com as ordens legais", apontou Pete Hegseth, indicado pelo presidente republicano para liderar o Departamento de Defesa

Linda Fagan atuava como chefe da Guarda Costeira desde 2022 -  (crédito: Divulgação/United States Coast Guard)
x
Linda Fagan atuava como chefe da Guarda Costeira desde 2022 - (crédito: Divulgação/United States Coast Guard)

O governo do presidente Donald Trump destituiu nessa terça-feira (21/1) a almirante Linda Fagan, primeira mulher a liderar uma das seis forças armadas dos Estados Unidos. Ela atuava como chefe da Guarda Costeira desde 2022.

Pete Hegseth, indicado pelo presidente republicano para liderar o Departamento de Defesa, disse que os cargos dos oficiais superiores das Forças Armadas "serão revisados com base na meritocracia, nos padrões, na letalidade e no compromisso com as ordens legais".

Trump e outros republicanos têm criticado de forma recorrente o que chamaram de "programas governamentais destinados a promover a diversidade", principalmente no âmbito militar.

 

Um alto funcionário do Departamento de Segurança Interna, que não teve o nome divulgado, afirmou que Linda Gagan foi destituída "devido às suas deficiências de liderança, falhas operacionais e incapacidade de avançar nos objetivos estratégicos da Guarda Costeira".

Além de Linda, Trump anunciou a demissão de quatro funcionários de alto escalão nomeados pelo ex-presidente Joe Biden. Segundo ele, “mais de mil” ainda serão destituídos. 

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

"Meu Departamento Pessoal Presidencial está ativamente no processo de identificar e demitir mais de mil cargos nomeados pelo governo anterior que não se enquadram em nossa visão de tornar a América grande novamente", escreveu Trump na rede social Truth Social.

Assim que tomou posse como presidente, na segunda-feira (20/1), Trump assinou uma ordem executiva que estabelece que o governo deve priorizar a contratação de indivíduos comprometidos com a melhoria da eficiência do governo federal, apaixonados pelos ideais da república americana e comprometidos com a defesa do Estado de direito e da Constituição dos Estados Unidos.

Além disso, a medida também visa impedir a contratação de pessoas com base na sua raça, sexo ou religião que não estejam dispostos a defender a Constituição ou a servir fielmente o Poder Executivo.

*Com informações da AFP

Aline Gouveia
postado em 22/01/2025 11:09 / atualizado em 22/01/2025 14:13