Acordo de cessar-fogo

Israel liberta 200 prisioneiros palestinos após Hamas soltar quatro militares israelenses

Confirmação foi feita pela administração penitenciária israelense neste sábado (25/1)

Israel liberta 200 prisioneiros palestinos após Hamas soltar quatro militares israelenses       -  (crédito: Jack GUEZ / AFP)
Israel liberta 200 prisioneiros palestinos após Hamas soltar quatro militares israelenses - (crédito: Jack GUEZ / AFP)

Neste sábado (25/1), 200 prisioneiros palestinos foram libertados por Israel. A libertação ocorreu após o Hamas soltar quatro militares israelenses, que estavam mantidas em cativeiro em Gaza desde 7 de outubro de 2023. A confirmação foi feita pela administração penitenciária israelense.

O acordo de cessar-fogo entrou em vigor em 27 de novembro. O comunicado do serviço penitenciário afirmou que, com 'o aval das autoridades políticas, todos os terroristas foram libertados das prisões de Ofer (na Cisjordânia ocupada) e Ktziot' no sul de Israel.

 

As quatro soldados de Israel, que cumpriam o serviço militar na fronteira com a Faixa de Gaza quando foram sequestradas, há 15 meses, foram libertadas como parte do acordo de trégua. As jovens – Liri Albag, Karina Ariev, Daniella Gilboa e Naama Levy – reencontraram seus familiares em Israel, de acordo com o Exército. Uma multidão acompanhou e comemorou o reencontro na chamada Praça dos Reféns, em Tel Aviv.

Além disso, segundo informações da AFP, 70 palestinos chegaram ao Egito em ônibus após a libertação, conforme anunciou um meio de comunicação próximo ao Estado egípcio.

Atraso por Israel

Em declaração, o Exército libanês afirmou, neste sábado (25), que estava a postos para posicionar suas forças no sul do país e acusou Israel de 'atrasar' sua retirada, conforme o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

No comunicado, o Exército libanês destacou que 'houve um atraso em vários estágios como resultado da procrastinação na retirada por parte do inimigo israelense', informando que estava 'pronto para continuar sua mobilização assim que o inimigo israelense se retirasse'.

Os termos do acordo de cessar-fogo firmado entre Israel e o Hezbollah estipulam que o Exército libanês deve posicionar suas tropas no sul do país, junto às forças de paz da ONU, à medida que os militares de Israel se retiram, em um período de 60 dias.

 

O Hezbollah deve retirar seus militares para o norte do rio Litani, a cerca de 30 quilômetros da fronteira libano-israelense, além de desmontar qualquer infraestrutura militar remanescente na região sul.

Na sexta-feira (24), o gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu anunciou, contudo, que a retirada de suas tropas se estenderá além do prazo de 26 de janeiro, que foi formalizado no acordo.

Com informações da Agência France-Presse

Bianca Mingote — Especial para o Correio*
postado em 25/01/2025 11:41
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