O papa Francisco pediu neste sábado (25/1), durante o Jubileu dos Comunicadores, a libertação de todos os jornalistas "injustamente presos", em um discurso entregue aos participantes.
O pontífice lembrou "todos aqueles que estão detidos simplesmente por terem sido fiéis à profissão de jornalista, fotógrafo, cinegrafista, por terem desejado ver com seus próprios olhos e tentado informar sobre o que viram".
"Neste Ano Santo, neste jubileu do mundo da comunicação, peço aos governantes que se assegurem de que todos os jornalistas injustamente presos sejam libertados", declarou o papa argentino.
"A liberdade dos jornalistas aumenta a liberdade de todos. A liberdade deles é a liberdade de cada um de nós", insistiu.
"Peço, como já fiz em várias ocasiões e como fizeram meus antecessores, que a liberdade de imprensa e a liberdade de expressar pensamentos sejam defendidas e protegidas, assim como o direito fundamental de ser informado", continuou Francisco.
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Segundo o papa, "uma informação livre, responsável e correta é um patrimônio de conhecimentos, experiências e virtudes que deve ser preservado e promovido. Sem isso, corre-se o risco de não distinguir a verdade da mentira".
O papa também lamentou a morte de "todos aqueles que sacrificaram sua vida no ano passado, um dos mais mortais para os jornalistas".
Na véspera, o sumo pontífice já havia denunciado uma época marcada "pela desinformação e a polarização, em que alguns centros de poder controlam uma massa sem precedentes de dados e informações", em um contexto de polêmica sobre o papel das redes sociais.
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