O jornal francês Le Monde anunciou, nesta segunda-feira (20), que suspendeu sua atividade no X, onde não compartilhará suas notícias, devido à "intensificação do ativismo" do dono da plataforma Elon Musk, defensor de ideias libertárias e próximo do presidente Donald Trump.
Em um editorial, o Le Monde denuncia "a crescente toxicidade do diálogo" no X (antigo Twitter).
"Também reforçaremos a vigilância em várias outras plataformas, em particular no TikTok e nas da Meta, após as declarações preocupantes de Mark Zuckerberg", que se aproximou das posições do presidente americano que toma posse nesta segunda-feira, disse o diretor do Le Monde, Jérôme Fenoglio, em um editorial.
No X, "a utilidade da nossa presença pesa menos do que os inúmeros efeitos colaterais sofridos", afirmou.
Elon Musk, que comprou a rede em 2022, transformou a plataforma em "uma extensão de sua ação política, um libertarismo cada vez mais próximo da extrema direita, em um instrumento de pressão que quer exercer sobre seus concorrentes ou sobre governos social-democratas europeus".
Musk se defende afirmando que a plataforma continua aberta a todos os tipos de comentários e expressões políticas, mesmo aquelas que o atacam pessoalmente.
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