LUTO

Parque da Indonésia onde Juliana Marins morreu faz homenagem à brasileira

Nota conjunta do estabelecimento e do Ministério das Florestas do país lamenta tragédia e declara luto: "A natureza que ela amava testemunhou seus últimos passos" 

Parque Nacional do Monte Rinjani e Ministério das Florestas da República da Indonésia publicam nota de luto lamentando morte de Juliana Marins -  (crédito: Reprodução/Instagram)
Parque Nacional do Monte Rinjani e Ministério das Florestas da República da Indonésia publicam nota de luto lamentando morte de Juliana Marins - (crédito: Reprodução/Instagram)

O perfil oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani, onde foi encontrado o corpo da brasileira Juliana Marins na última terça-feira (24/6), publicou nesta quarta (25/6), em conjunto com o Ministério das Florestas da República da Indonésia, nota em que lamenta a tragédia.  

O comunicado, que acumula mais de 11 mil curtidas em três horas de publicação, homenageia a turista e presta condolências a familiares e amigos. 

“Toda a família do Ministério das Florestas da República da Indonésia expressa profundo pesar pela morte de Juliana De Souza Pereira Marins, uma alpinista brasileira que faleceu na trilha de escalada na área do Parque Nacional do Monte Rinjani”, diz o informe, em indonésio. “Expressamos nossas mais profundas condolências à família, amigos e colegas da vítima. Que eles recebam força e coragem para enfrentar esse desastre.” 

De acordo com a manifestação, o parque também sente a perda da jovem.Rinjani também está de luto; a natureza que ela amava testemunhou seus últimos passos”, finaliza a nota. “Adeus, Juliana, seus passos serão eternos com o universo.” 

Na publicação, comentários em português demonstram indignação com a morte da brasileira. “Juliana não morreu na trilha”, diz um deles. “Juliana morreu pelo abandono. Se você presta turismo, você deve prestar segurança e ajuda, o básico, o mínimo. Nem o parque vocês fecharam, a programação continuou normal, enquanto uma jovem que estava viva esperava por ajuda. 

Outros questionam o fato de o parque ter divulgado informações falsas a respeito do resgate, como a vítima ter recebido mantimentos enquanto esperava por socorro; e a demora da ajuda profissional. 

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Entenda a tragédia 

A publicitária brasileira Juliana Marins, 26 anos, foi encontrada sem vida em precipício do vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, na última terça-feira, após aguardar quase cinco dias por socorro. A jovem realizava trilha de três dias pela região quando caiu de penhasco em área de difícil acesso, na sexta-feira (20/6). 

O corpo foi resgatado na manhã desta quarta, de acordo com o horário de Brasília, após várias tentativas de resgate devido a difíceis condições meteorológicas e de terreno.  

Em determinado momento, o parque nacional onde ficam o vulcão e a trilha informou que mantimentos haviam sido entregues a Juliana, o que foi desmentido pela família dela que comanda, desde o desaparecimento da jovem, página no Instagram que atualizava sobre operações de resgate e informou sobre a morte. 

De acordo com comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Brasil publicado na terça, a embaixada brasileira em Jacarta, capital da Indonésia, “mobilizou autoridades locais, no mais alto nível” para os trabalhos de busca desde a noite de sexta-feira, quando a queda da brasileira foi informada. 

postado em 25/06/2025 15:55
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