O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta segunda-feira (11/8) a mobilização da Guarda Nacional para intervir na segurança de Washington D.C. Entre as primeiras medidas, a operação inclui a retirada de mais de 5,6 mil pessoas em situação de rua, segundo dados oficiais de 2024.
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A ação ocorre apesar de estatísticas apontarem que o crime geral na capital atingiu, no ano passado, o menor índice em três décadas, com queda de 26% nos crimes violentos em relação a 2023. Ainda assim, Trump justificou a medida afirmando que a cidade enfrenta níveis de criminalidade “piores que alguns dos lugares mais perigosos do mundo”.
No domingo (10/8), o presidente exigiu publicamente que a população em situação de rua deixasse a cidade “imediatamente” e prometeu realocá-la para abrigos “longe” da capital. Nesta segunda, reforçou o discurso, dizendo que Washington será “libertada” e associando a presença dessas pessoas à “imundice” e à “selvageria”.
De acordo com o relatório anual do Departamento de Habitação, Washington D.C. ocupa o 15º lugar entre as cidades com maior população em situação de rua nos Estados Unidos. Para especialistas em direitos humanos, medidas como essa levantam preocupação sobre a criminalização da pobreza e a violação de direitos básicos.
A intervenção federal está prevista para durar 30 dias, segundo informações do The New York Times.
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