O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, acusou nesta quinta-feira, 21, a Rússia de atacar deliberadamente uma empresa americana em território ucraniano. Em série de publicações no X, ele afirmou que, em Mukachevo, "os russos praticamente incendiaram uma empresa americana que produzia eletrônicos e eletrodomésticos, nada militar".
Segundo o ucraniano, os russos tinham conhecimento sobre onde lançaram os mísseis e o episódio foi "um ataque deliberado contra propriedade e investimentos americanos na Ucrânia". Zelenski destacou o caráter simbólico da ofensiva, à medida que há aparente avanço nas negociações para um cessar-fogo.
O presidente citou dois possíveis formatos para seguir com as conversas por paz: "bilateral - Ucrânia e Rússia. E trilateral - Ucrânia, os EUA e a Rússia", como discutido em Washignton com o presidente Donald Trump e líderes europeus.
As recentes mensagens russas, porém, indicariam o contrário. "Os sinais que vêm da Rússia são simplesmente ultrajantes. Estão tentando escapar da realização de um encontro. Eles não querem encerrar esta guerra", escreveu.
Zelenski lembrou que Moscou segue realizando grandes ataques contra a Ucrânia que, além de atingir alvos civis, como a empresa americana, provocam incidentes nos países vizinhos. "Um drone russo de ataque entrou no território polonês. Houve também incidentes na Lituânia. Não são acidentes, é insolência russa."
O líder ucraniano pediu reação firme dos aliados. "Esperamos que nossos parceiros respondam de forma principiada. Esta guerra precisa ser encerrada. É preciso pressionar a Rússia para que acabe com a guerra. Putin não entende nada além de força e pressão".
Saiba Mais
-
Mundo Quais países reconhecem o Estado Palestino e o que isso significa para sua possível criação
-
Mundo Roubo da Mona Lisa em 1911: os detalhes de um crime histórico
-
Mundo Juiz "mais gentil do mundo" morre aos 88 anos
-
Mundo Por que 'cinturão blindado' de Donetsk é tão importante para a defesa da Ucrânia
-
Mundo Surto de virose causa aparição de veados com verrugas nos EUA
-
Mundo O magnata cubano que desafia Trump com mensagens em outdoors em Miami
