
A Flotilha Global Sumud, que leva ajuda humanitária em direção à Gaza, foi novamente atacada na noite desta terça-feira (23/9), no Mar Mediterrâneo. Segundo relatos, drones atingiram cinco barcos com explosivos e produtos químicos. Não há informações sobre feridos ou danos graves às embarcações.
O ativista brasiliense, Thiago Ávila, publicou no Instagram um vídeo denunciando os ataques. Segundo ele, as embarcações Ohwayla, Yulara, Otaria, Maria Cristina e um quinto barco não identificado foram bombardeadas por drones.
“Os dispositivos que eles estão utilizando agora são mais característicos de guerra psicológica. Então, eles não são os dispositivos mais letais. Não são bombas incendiárias, não explosivos fortes”, declara Thiago.
Além de explosivos e produtos químicos, relatos apontam que drones lançaram granadas de atordoamento - conhecidas como flashbangs - e que houve interferência na comunicação via rádio.
“Esse é um ataque de intimidação que tem como objetivo nos assustar e nos deter na nossa missão humanitária não violenta de solidariedade aos palestinos em Gaza para criar um corredor humanitário, levando comida em uma missão que é totalmente legal de acordo com as leis internacionais”, afirma o ativista.
Nos vídeos que circulam nas redes sociais, Thiago também aparece acalmando os demais ativistas da flotilha e pedindo que os vídeos sejam publicados nas redes sociais para denunciar as agressões que a missão humanitária vem sofrendo.
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No último domingo (21), drones já haviam sido avistados sobrevoando as embarcações. No início de setembro, um dispositivo incendiário foi lançado no navio líder da Flotilha, causando um pequeno incêndio no convés.
O Ministério das Relações Exteriores israelense afirmou que não permitirá que a missão humanitária rompa o bloqueio mantido sobre o território palestino. Israel também acusa a Flotilha de ser organizada pelo movimento islamita Hamas.
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