
Cerca de 30 minutos depois de encerrar uma transmissão ao vivo no TikTok, a influenciadora sul-coreana Yoon Ji-ah, de 30 anos, foi assassinada por um homem que se apresentava como seu “fã VIP”. O corpo foi localizado em 11 de setembro, dentro de uma mala abandonada em uma área montanhosa na província de North Jeolla, a mais de três horas de distância de onde a live havia sido gravada, em Yeongjong Island.
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O principal suspeito é Choi, de 50 anos, preso 12 horas após a descoberta do crime. Conhecido nas plataformas de vídeo como “Black Cat”, o homem dizia ser diretor de uma empresa de tecnologia e se aproximou da influenciadora com promessas de ajudá-la na carreira. Nas redes, ostentava o título de “fã VIP”, concedido a usuários que gastam grandes quantias em presentes virtuais para criadores de conteúdo.
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No entanto, de acordo com o jornal Chosum Biz, ele estava endividado e tinha perdido a própria casa em um leilão judicial. Além disso, revelaram que a influenciadora pretendia romper a relação profissional, devido ao comportamento controlador e às exigências abusivas do homem.
Imagens de câmeras de segurança mostraram Choi ajoelhado, implorando para que a influenciadora não encerrasse o contrato. No dia do crime, às 15h27, Yoon foi registrada tentando sair de um carro, antes de ser puxada de volta à força. Poucas horas depois, o suspeito foi filmado arrastando uma mala de grandes dimensões e realizando oito paradas até chegar à região montanhosa de Muju, onde abandonou o corpo.
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Ao ser detido, Choi inicialmente negou envolvimento no assassinato. Mas quando soube que o corpo havia sido localizado, acabou confessando o crime. Segundo a polícia, a motivação teria sido uma combinação de obsessão pela influenciadora e dificuldades financeiras.
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