
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 15, que o país está "em uma guerra comercial com a China" atualmente e defendeu o uso de tarifas como instrumento essencial de política nacional. "As tarifas são uma ferramenta muito importante para nossa defesa", disse o republicano, acrescentando que elas são "muito importantes para nossa segurança nacional."
Trump afirmou ainda, durante coletiva de imprensa no Salão Oval, que "sem tarifas, não temos segurança nacional garantida".
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Recentemente, Trump ameaçou impor tarifa adicional de 100% sobre produtos de Pequim.
Um documento que será publicado na quinta-feira, 16, no Federal Register, o diário oficial dos EUA, fala em sobretaxas de 100% a 150% sobre equipamentos marítimos e de logística chineses.
O presidente dos EUA também anunciou que pretende "ir à Suprema Corte para acompanhar o caso das tarifas", referindo-se ao processo que questiona a legalidade da ampliação das alíquotas impostas pelo Executivo.
Disputa tecnológica
Trump afirmou ainda que o país está "muito à frente da China em inteligência artificial", em mais uma referência à corrida tecnológica entre as duas maiores economias do mundo.
A declaração ocorre em meio à intensificação de medidas de Washington para restringir o acesso de empresas chinesas a chips e softwares avançados usados em aplicações de IA, e segue o anúncio de restrição de exportações de terras raras por parte do país asiático.
"Nós estamos dominando a China em IA. Essa é a tecnologia do futuro. Dizem que é a nova internet", observou Trump.
Ucrânia
Em outro momento, Trump comentou a situação na Ucrânia, dizendo que a "profunda animosidade" entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder ucraniano, Volodmir Zelenski, "está obstruindo a paz", enquanto o governo americano "analisa opções" sobre um pedido de Kiev para uma nova ofensiva militar.
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