Raila Odinga, líder opositor queniano e candidato à presidência em cinco eleições, morreu na Índia aos 80 anos, informou a polícia do país asiático nesta quarta-feira.
"A morte está confirmada", disse à AFP Krishnan M., superintendente adjunto de polícia do estado indiano de Kerala (sul).
O policial afirmou que Odinga "estava caminhando com a irmã, a filha e o médico particular quando, de repente, caiu". "Ele foi levado a um hospital privado próximo, mas foi declarado morto", acrescentou.
A morte de Odinga foi confirmada à AFP por um colaborador do político e por um porta-voz do hospital Sreedhareeyam Ayurvedic Eye Hospital, que mencionou "dificuldades respiratórias".
Nascido em 7 de janeiro de 1945, Odinga foi preso diversas vezes e viveu no exílio durante a presidência autocrática de Daniel Arap Moi (1978-2002).
Membro da tribo luo, Odinga foi eleito deputado em 1992 e candidato à presidência em 1997, 2007, 2013, 2017 e 2022.
Entre 2008 e 2013, ele exerceu o cargo de primeiro-ministro durante a presidência de Mwai Kibaki, consequência de um acordo de divisão de poder para conter a explosão de violência após as eleições de 2007, nas quais Odinga denunciou fraude.
O resultado das eleições, contestado pela oposição, desencadeou um episódio de violência entre as tribos luo e kalenjin e a comunidade kikuyu, à qual Kibaki pertencia, que provocou mais de 1.100 mortes.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Saiba Mais
-
Mundo Vulcão entra em erupção na Indonésia e autoridades emitem alerta
-
Mundo Israel planeja reabrir passagem de fronteira para entrada de ajuda em Gaza
-
Mundo Vídeo: Explosão de carro-bomba deixa um morto e feridos no Equador
-
Mundo Hamas liberta todos os 20 reféns vivos em troca de 1.968 presos
-
Mundo O que acontece agora no cessar-fogo em Gaza após soltura de reféns e prisioneiros por Hamas e Israel
-
Mundo Microsoft encerra suporte ao Windows 10 nesta terça-feira (14/10)
