
William Bill Stains, de 74 anos, entrou para o Guinness Book ao se tornar o homem mais velho do mundo a ser adotado. Registrada em 2020, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, a adoção formalizou uma relação de amizade e afeto construída ao longo de vários anos com o casal Ryan e Jessica Fiscus.
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A conexão entre "pai e filho" começou ainda na juventude de Biil, quando ele ainda trabalhava como árbitro em jogos de beisebol, e Ryan era um dos jogadores. Mesmo depois que o atleta mudou de região, o contato não se perdeu, pois o professor passou a dar aulas em uma escola próxima, e os encontros entre os dois se tornaram cada vez mais frequentes.
Com o tempo, a relação se ampliou e envolveu também Jessica, esposa de Ryan. Bill descreve o casamento dos dois como um dos dias mais felizes de sua vida. Foi aí que eles começaram a compartilhar momentos de lazer, como partidas de bingo e passeios de moto, além de trabalhos voluntários em uma organização que apoia veteranos de guerra.
Foi o voluntariado que levou à eles a decisão de adotar Bill. Apesar de participar ativamente, ele não podia se tornar membro pleno da entidade porque o regulamento exigia parentesco direto com um veterano. Durante uma conversa descontraída na garagem, Ryan comentou, em tom de brincadeira, que a adoção parecia a única solução.
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O processo foi oficializado em 12 de novembro de 2020, no Tribunal de Órfãos da Pensilvânia. Bill, que havia perdido os pais em 2003, passou a fazer parte legal da família Fiscus, e ganhou também um recorde mundial. “Quando eles me adotaram, eu não fazia ideia de que isso iria tão longe”, contou o homem.
Jessica resume o sentimento do casal com muito carinho e afeto. “Mesmo ele não sendo uma criança, nós o amamos como se fosse nosso”.

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