Música

Artigo: Memória musical

Irlam Rocha Lima
postado em 26/07/2022 06:00
 (crédito: Ignat Kushanrev/AFP)
(crédito: Ignat Kushanrev/AFP)

Há algum tempo, tenho sido provocado por amigos e leitores curiosos em saber quais seriam as músicas que, por razões diversas, estão armazenadas em minha memória afetiva. Eu diria que são muitas, mas, certamente, este espaço seria pequeno para listá-las, até porque foram reunidas ao longo de décadas. Eu as ouvi, inicialmente, no rádio e, depois, em LPS e CDs que, cuidadosamente, colecionei e que estão guardados em estantes e gavetas, ao lado de livros, fotos e objetos, no quarto que tomei como escritório.

Elas são de diferentes períodos e de vários gêneros, compostas e interpretadas por artistas que admiro — a grande maioria da MPB. A relação que vou fazer aqui é apenas uma mostra resumidíssima— embora representativa do meu gosto —, de 10 títulos, que abre com Rosa, de Pixinguinha, na voz de Marisa Monte. Seguem outras quatro, com os respectivos autores e intérpretes: Chega de saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes — João Gilberto), The long and winding road (John Lenon e Paul McCartney — The Beatles), Sábado em Copacabana (Dorival Caimmy e Carlos Guingle — Maria Bethânia), Sua estupidez (Roberto Carlos e Erasmo Carlos — Gal Costa).

Concluo a relação com Beatriz (Edu Lobo e Chico Buarque — Milton Nascimento), Força estranha (Caetano Veloso), Andar com fé (Gilberto Gil), O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc — Elis Regina) e Quando o sol bater na janela do seu quarto (Renato Russo — Legião Urbana). Todas, acredito, estão disponíveis na internet e podem ser acessadas. Prometo voltar ao assunto, até porque é matéria-prima para o ofício que exerço.

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