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As Forças Armadas como polos de desenvolvimento

Neste ano de 2024, quando o Ministério da Defesa completará 25 anos, o Brasil precisa crescer a fim de ocupar seu legítimo lugar no contexto das nações, promover a paz, a união, o desenvolvimento econômico, as oportunidades, a igualdade e a justiça

Ministério da Defesa -  (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ministério da Defesa - (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
postado em 03/03/2024 06:00

A relevância da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil no atual contexto de desenvolvimento econômico e de crescimento do país se expressa pela força das iniciativas do empreendedor brasileiro, face aos desafios de nossos dias, especialmente no tocante ao cenário comercial. Seja no campo interno, seja considerando a relevância do setor para a balança de exportações do país.

Com o início de mais um ano, retomamos o ciclo de debates e tivemos a oportunidade de ouvir duas autoridades que engrandecem o cenário brasileiro. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno. Na oportunidade, ficou claro que o Ministério da Defesa defende a necessidade de um crescimento ancorado em três pilares: economia, defesa e bem-estar social. Tudo isso baseado em responsabilidade ambiental e planejamento de longo prazo.

O Ministério da Defesa e as Forças Armadas brasileiras são instituições comprometidas com o futuro do Brasil. Contribuem, de maneira efetiva, para o desenvolvimento nacional por meio da cooperação com as políticas públicas, com construção de infraestruturas, com o apoio à população nos mais diferentes aspectos, com o fortalecimento da Base Industrial de Defesa, bem como com o incentivo de pesquisas e a efetiva cooperação na promoção da integração nacional.

O ano de 2023 na pasta da Defesa foi de muitos obstáculos vencidos. E, para 2024, a previsão é de um ano igualmente desafiador. São conduzidos projetos, ações e operações, com destaque ao apoio à população face às calamidades naturais; a repatriação de brasileiros em situação de risco no exterior; o incremento da Base Industrial de Defesa; as ações e os projetos de cunho social e, obviamente; a Defesa da Pátria, a mais relevante servidão.

Por tudo isso, manifesto minha convicção de que investir nas Forças Armadas significa garantir a soberania, promover o desenvolvimento científico e tecnológico e estimular o crescimento do país. O Brasil é o maior exportador de produtos de defesa da América do Sul. Em 2023, as exportações autorizadas foram de US$ 1,4 bilhão, 127% a mais do que em 2022. É importante ressaltar que as pequenas e médias empresas nacionais desempenham um papel significativo na indústria da Defesa, contribuindo com uma ampla gama de produtos, tais como componentes eletrônicos, mecânicos, produtos da indústria têxtil, de tecnologia e tantos outros.

Neste ano de 2024, quando o Ministério da Defesa completará 25 anos, o Brasil precisa crescer a fim de ocupar seu legítimo lugar no contexto das nações, promover a paz, a união, o desenvolvimento econômico, as oportunidades, a igualdade e a justiça. E há exemplos reais de sucesso nessa empreitada: a implantação de um novo polo tecnológico espacial na Bahia; de um novo campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica no Ceará; e de uma nova e moderna Escola de Sargentos do Exército em Pernambuco. A cada novo polo, criado com a presença dos militares e da sociedade civil, se desenvolve um importante e próspero ambiente econômico, a exemplo de outros, em regiões, inclusive, pouco habitadas, como as de fronteira.

É preciso destacar também a geração de empregos promovida pela Base Industrial de Defesa e as parcerias que envolvem tantas empresas e abrem portas para um futuro promissor. O que é produzido pela indústria chega ao consumidor final por meio dos empreendedores, representados pela CACB.
Como visão política, destaco que devemos estimular a indústria nacional, promover ações que representem a geração de postos de trabalho, atentar ao respeito ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável e investir em ciência e tecnologia, para possibilitar a ampliação dos horizontes de segurança e defesa no País. O setor comercial cumpre papel fundamental nesse contexto de desenvolvimento e de crescimento econômico. As Forças Armadas são parceiras tradicionais nesse esforço. Somos mais fortes porque trabalhamos unidos.

ALFREDO COTAIT NETO, Presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB)

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