PANDEMIA

Covid-19: Bolsonaro diz que clínicas particulares poderão comprar vacina

Em live no Facebook, o presidente ressaltou, no entanto, que a vacinação contra o novo coronavírus será oferecida de forma universal e não obrigatória

Ingrid Soares
postado em 07/01/2021 21:28 / atualizado em 07/01/2021 21:34
 (crédito: Reprodução/Facebook)
(crédito: Reprodução/Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em live, na noite desta quinta-feira (7/1), que a clínica privada que desejar comprar vacinas contra a covid-19 podem fazê-lo. O chefe do Executivo ainda ressaltou que “não criará problemas” em relação às aquisições. A declaração foi feita ao lado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

"A gente não vai criar problema no tocante a isso daí. Quem quiser... Se uma empresa quiser comprar lá fora a vacina e vender aqui, quem tiver recursos vai tomar vacina lá. Agora nós vamos oferecer de forma universal, e da nossa parte não obrigatória", apontou.

Pazuello foi mais cauteloso e falou da importância do país completar o estoque dos imunizantes.
"Tudo tem dois lados, né? Mas eu acho que a primeira coisa que nós precisamos é ter a proatividade do governo, do ministério, em completar a nossa demanda de vacinas para o SUS. A grande capacidade de compra será do que é fabricado no Brasil. Uma vez atendida essa demanda, já o SUS sendo atendido, sim, claro que não há, e deve ser comprada também pela iniciativa privada", declarou.

O ministro ainda completou que as empresas provadas podem comprar as vacinas estrangeiras: “Principalmente importadas, das fábricas importadas, laboratórios estrangeiros que vendem a vacina e que registrem no Brasil, e que tenham a autorização dada pela Anvisa, garantam a sua eficácia e segurança, por que não possam comprar também dos importados, dos laboratórios internacionais? Eu acho que devem comprar, mas lembro que, pelo outro lado, nós temos que ter muita capacidade de suprir o Sistema Único de Saúde e deixar a nossa população completamente com as vacinas disponíveis o mais rápido possível. São duas linhas”, reforçou.

Por fim, Bolsonaro disse que o plano é manter o feriado do carnaval. "Se o cara quiser pular ou não, problema dele."

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