POSSE NO PLANALTO

Bolsonaro dá posse a Onyx na Secretaria-Geral e a João Roma na Cidadania

Nomeações foram publicadas na edição extra do Diário Oficial da União (DOU) do último dia 12/2

Ingrid Soares
postado em 24/02/2021 18:36 / atualizado em 24/02/2021 20:52
 (crédito: Evaristo Sá/AFP)
(crédito: Evaristo Sá/AFP)

Em cerimônia no Planalto do Planalto nesta quarta-feira (24/2), o presidente Jair Bolsonaro deu posse a Onyx Lorenzoni como o novo ministro da Secretária-Geral da Presidência da República. Conforme anunciado anteriormente pelo chefe do Executivo, Onyx deixa o Ministério da Cidadania para voltar ao Planalto. Já o deputado federal João Roma (Republicanos-BA) foi empossado no cargo de ministro da Cidadania. As nomeações foram publicadas na edição extra do Diário Oficial da União (DOU) do último dia 12.

No comando da Secretaria-Geral, interinamente, estava Pedro Cesar Nunes Ferreira Marques de Sousa, que assumiu após a ida de Jorge Oliveira para o Tribunal de Contas da União (TCU) em dezembro. Já Roma é apadrinhado de ACM Neto e chega ao cargo para reforçar o Republicanos e a ala governista dentro do DEM. 

No evento, Bolsonaro agradeceu a ministros do governo pela lealdade e por Onyx ter aceito a proposta.  "Dizer rapidamente ao Onyx que é o terceiro ministério que ele ocupa. Ele foi o primeiro parlamentar que acreditou lá atrás que nós poderíamos chegar à presidência e fazer um bom mandato. Assim como agradeço ao Eduardo Ramos, um dos primeiros militares de alta patente que acreditava na possibilidade de nós chegar à presidência", destacou.

Ele também agradeceu João Roma e ao partido Republicanos por cederem-no ao posto. "Jovem João Roma, obrigada por aceitar o convite. É uma missão também do seu partido. Agradeço o Marcos Pereira por cedê-lo para vir trabalhar conosco. Hoje mesmo pela manhã, você teve uma missão conosco no Acre. Um estado há poucos dias abatido por uma calamidade pública e você foi lá, mesmo sem ter tomado posse de fato, levar benefícios que o seu ministério tem por meta conceder aos mais necessitados".

Bolsonaro relatou que a missão será difícil, mas que ele contará com a ajuda dos demais ministros da Esplanada. "Você tem uma missão bastante difícil, vai lidar, vai cuidar de uma grande parcela da nossa sociedade, são os mais pobres, os mais humildes, aqueles que quase nada tem. Então, pelas suas mãos, pela sua competência, pela sua bondade, tenho certeza que juntamente com Paulo Guedes saberá tocar essa política", concluiu.

Apesar de o presidente negar uma ampla reforma ministerial, esse é o início das mudanças que ocorrerão na Esplanada para reacomodação de aliados do Centrão após vitória nas eleições do Congresso.

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