O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (4/3) que viajará bo próximo dia 26 para a Argentina, onde se reunirá com os demais representantes do Mercosul, para comemorar os 30 anos de tratado que criou o bloco.
“Vou estar agora, está previsto dia 26 de março, em Buenos Aires, nossa querida Argentina, estaremos lá celebrando 30 anos da criação do Mercosul. Todo mundo sabe que a covid-19 causou dificuldades econômicas em todo o mundo, e nós torcemos para que a Argentina tenha sucesso nas suas negociações com o FMI, que a situação financeira da Argentina está bastante complicada. O êxito econômico de países aqui na América do Sul, entre eles a Argentina, é interessante para todos nós da América do Sul, o Brasil obviamente é um dos grandes interessados”, apontou.
Bolsonaro destacou que será a primeira vez que conversará pessoalmente com o presidente Argentino, Alberto Fernández. Ele emendou que espera também uma conversa privada para tratar de questões econômicas. “Será a primeira vez que iremos conversar com o presidente da Argentina, logicamente (caso) ele queira, e eu quero, uma conversa reservada, nós dois num canto, e publicamente vamos tratar das questões econômicas dos nossos países”, completou.
No último dia 3, o presidente já havia falado da reunião durante visita do presidente do Uruguai, Lacalle Pou no Palácio do Planalto. Na data, o mandatário também comentou sobre a possibilidade de flexibilização do bloco.
"O Uruguai é um parceiro nosso. É um país importante que integra o Mercosul. Conversamos sobre a possibilidade de flexibilizar, para cada país, os seus negócios com outros países. Falamos um pouco de energia e infraestrutura também", apontou.
Bolsonaro apoiou a reeleição do então presidente Maurício Macri e, com a vitória do peronista cuja vice-presidente é Cristina Kirchner, chegou a dizer que os “os argentinos escolheram muito mal” e lamentou o resultados das urnas. À posse de Fernandez quem compareceu foi o vice-presidente Hamilton Mourão.
No final de novembro, Fernández e Bolsonaro, contrários politicamente, dialogaram por videochamada na primeira reunião privada de ambos desde a posse do líder argentino. Na data, Fernández pediu para deixar "as diferenças no passado e enfrentar o futuro com as ferramentas que funcionam bem entre nós, para realçar todos os pontos de concordância".
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