PANDEMIA

Pacheco: vacinar 1 milhão de pessoas por dia é "perfeitamente possível"

Presidente do Senado confia em planejamento apresentado pelo novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e acredita em uma escalada na produção das vacinas em solo nacional a partir de abril

Augusto Fernandes
postado em 26/03/2021 14:40 / atualizado em 26/03/2021 14:42
 (crédito: Marcos Brandão/Senado Federal)
(crédito: Marcos Brandão/Senado Federal)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que o plano do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de vacinar pelo menos 1 milhão de brasileiros contra a covid-19 por dia é "perfeitamente possível”. Na avaliação do parlamentar, a produção de imunizantes no próprio país pelo Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a ampliação da quantidade de fabricantes que disponibilizarão as vacinas ao Brasil são indicativos que contribuem para que a meta do governo seja cumprida.

“Pelo cronograma apresentado pelo Ministério da Saúde, considerando Fiocruz e Butantan, tanto de produção própria quanto de importação, mais dos laboratórios privados que tiveram aquisição, é plenamente possível se atingir essa meta dita pelo Ministério da Saúde de 1 milhão de vacinados por dia”, afirmou o senador, depois de se reunir virtualmente com governadores, na manhã desta sexta-feira (26/3).

“É perfeitamente possível nós acreditarmos e confiarmos nessa informação de que a partir de abril nós tenhamos essa vacinação de 1 milhão de pessoas por dia”, reforçou Pacheco.

O encontro do parlamentar com os governadores aconteceu após o presidente Jair Bolsonaro confirmar a criação de um comitê de crise para acompanhamento das ações do governo federal contra a covid-19. Os governadores não participarão diretamente, mas Pacheco atuará como um porta-voz dos líderes estaduais durante as reuniões do gabinete.

PNI

A vacinação contra o novo coronavírus foi um dos temas debatidos nesta manhã, e os governadores pediram ao presidente do Senado que haja uma uniformização do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, para permitir que, entre os estados, haja igualdade em relação às faixas etárias de alcance da vacinação e evitar um desequilíbrio entre as unidades da Federação.

Pacheco apresentará o pleito a Bolsonaro na próxima segunda (29), na primeira reunião do comitê de crise. “É uma coordenação que precisa ser feita pelo Ministério da Saúde, a centralização, o fornecimento de vacinas e, também, de insumos por parte da União às secretarias de Saúde dos estados. São reivindicações justas, básicas, mas precisamos sentar e ter a interlocução necessária para isso.”

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