ELEIÇÕES

Bolsonaro ataca Lula: "Não consegue tomar uma cachaça sem ser vaiado"

O mandatário relatou ainda que empresário de esquerda no Brasil é coisa rara. "Olha, porque o MST não age mais no Brasil? Tirei o dinheiro de ONG's, acabou. Os caras viviam como parasitas. Alguém conhece um empresário de esquerda? É coisa rara. Não existe", concluiu

Ingrid Soares
postado em 20/07/2021 13:44 / atualizado em 20/07/2021 14:12
 (crédito: Marcos Correia/PR - Carl de Souza/AFP)
(crédito: Marcos Correia/PR - Carl de Souza/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (20/7). Em conversa com apoiadores, o mandatário ironizou pesquisa que mostra o petista em vantagem nas eleições de 2022 e afirmou que o mesmo "não consegue ir num botequim tomar uma cachaça, que é o que ele sabe fazer, sem ser vaiado. Não consegue fazer uma jegueata na vida".

"Vem um Datafolha da vida, essa porcaria de pesquisa: "Ah, o Lula está com 50%". O cara não consegue ir num botequim tomar uma cachaça, que é o que ele sabe fazer, sem ser vaiado. Não consegue fazer uma jegueata na vida. E tá dizendo que ele está bem nas pesquisas", alegou.

Bolsonaro ainda questionou se a população esqueceu do que aconteceu, se referindo a denúncias de corrupção contra Lula e seu governo. Ele também criticou Fernando Haddad enquanto ministro da Educação e o educador Paulo Freire, caracterizando sua política educacional como ideologia de gênero.

"Eu não entendo. Eu não estou aqui fazendo campanha política. O que que o Lula e a Dilma fizeram contra o Brasil. O pessoal já esqueceu tudo o que aconteceu? Já esqueceu? Quando você fala em mães, a questão de ideologia de gênero. O currículo escolar, o Haddad ficou 12 anos no Ministério da Educação, só fez besteira lá. Tem lá um projeto Paulo Freire que deseduca todo mundo. Você vê, os caras ficaram 14 anos no poder, a molecada saiu na 9ª série sem saber tabuada, pô. O pessoal quer voltar isso daí. As roubalheiras em estatais, o dinheiro que Lula e Dilma investiram fora do Brasil. Teve uma palavra do Lula e Dilma contra ou a favor que o povo está querendo liberdade em Cuba? Não tem nada. Não dá para entender. Lá tem jovens morrendo, lutando por liberdade. Aqui tem jovens loucos para perder a liberdade", continuou.

O presidente emendou que o petista já afirmou que, caso eleito, retirará armas da população e defendeu que os instrumentos são necessários para garantir a liberdade do povo.

"Qual o futuro dessa molecada ai? Não tem futuro nenhum. Ele falando abertamente que vai retirar a arma do povo. Eu to dando arma para o povo porque povo armado é povo que não vai ser escravizado nunca. e as ditaduras são precedidas de desarmamento. Faço exatamente o contrário. Quem não quer ter arma, que não tenha. Quem quer ter, que compre a sua arma. Eu, apesar de toda a segurança aqui, não consigo dormir sem uma arma do meu lado. Imagina quem mora longe, em lugares ermos, como é que vai conviver com isso?", questionou.

Bolsonaro relatou ainda que empresário de esquerda no Brasil é coisa rara. "Olha, porque o MST não age mais no Brasil? Tirei o dinheiro de ONG's, acabou. Os caras viviam como parasitas. Alguém conhece um empresário de esquerda? É coisa rara. Não existe", concluiu.

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