CPI DA COVID

Bolsonaro: "Falaram que eu menti para a CPI, que estava entupido"

Presidente se referiu a uma declaração do último dia 8, quando baixou o nível ao comentar sobre os trabalhos da comissão. Após receber uma carta assinada pelos três senadores que lideram os trabalhos, o mandatário disse: "Sabe qual a minha resposta? Caguei, caguei para a CPI. Não vou responder nada"

Ingrid Soares
postado em 28/07/2021 14:26
 (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a ironizar, nesta quarta-feira (28/7), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19. Em conversa com apoiadores, o mandatário falou sobre sua saúde após ter sido diagnosticado com obstrução intestinal. 

"Minha saúde está bem apesar dos 66, pô. Você vai chegar lá um dia", disse a um bolsonarista. O homem questionou o presidente sobre uma churrascada apontada pelo mandatário como sendo a causa das dores abdominais que o levaram a ser internado

"Aquilo que me matou, enchi a pança até aqui de churrasco. Daí entupiu tudo aqui", gargalhou. "Daí falaram que eu menti para a CPI, que eu estava entupido e que não fiz aquilo que eu falei, lembra?", disse em referência a uma declaração do último dia 8, quando baixou o nível ao comentar sobre os trabalhos da comissão. Após receber uma carta assinada pelos três senadores que lideram os trabalhos, o mandatário disse: "Sabe qual a minha resposta? Caguei, caguei para a CPI. Não vou responder nada".

No dia 23, o presidente voltou a dizer que não responderia o documento e que em vez de enviar uma carta, a CPI poderia ter pedido uma audiência.

"Você pode ver: uma das últimas ações deles foi fazer um arrazoado de perguntas, vieram aqui, não falaram comigo, ficaram fazendo um carnaval na imprensa para eu responder rapidamente a vários questionamentos da CPI. Eu não vou respondê-los, eu não vou respondê-los, eu não tenho essa obrigação. E outra: poderiam me pedir uma audiência, eu conversaria com eles. Nós sabemos qual a intenção de Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues”, criticou na data.

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