7 de Setembro

Bolsonaro: "O nosso país não pode continuar refém de uma ou duas pessoas"

"A partir de agora, não admito que outras pessoas uma ou duas joguem fora das 4 linhas. A regra do jogo é uma só: respeito a nossa Constituição", emendou o presidente

Ingrid Soares
postado em 07/09/2021 08:58 / atualizado em 07/09/2021 09:13
 (crédito: Facebook/ reprodução )
(crédito: Facebook/ reprodução )

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (7/9), que “o país não pode continuar refém de uma ou duas pessoas”. A declaração do mandatário foi postada nas redes sociais, minutos antes da participação dele na solenidade do Dia da Independência.

Nas imagens, Bolsonaro aparece dentro da residência oficial, onde recebeu um grupo de apoiadores e crianças. Uma delas tocou o hino nacional em um piano. "Acompanhem o dia de hoje. É o dia de vocês. Não o dia do presidente. Não é o dia de nenhum político, de nenhuma autoridade. Hoje é dia do povo brasileiro que vai nos dar um norte, vai nos dizer para onde o Brasil deve ir”, apontou.


O mandatário emendou que participará, hoje, de dois atos: um em Brasília e outro em São Paulo. “Falarei logo mais na Esplanada, por volta das 10h15. Outro discurso mais robusto, por volta das 15h30, 16h na Paulista. Eu apenas hoje quero ser o porta voz de vocês e dizer que o que falarmos a partir de agora, estou falando em nome de vocês, povo brasileiro”.

Em indireta ao STF e ao TSE, o presidente completou: “O nosso país não pode continuar refém de uma ou duas pessoas, não interessa onde elas estejam. Essa “uma ou duas pessoas” ou entram nos eixos ou serão simplesmente ignoradas da vida pública. Este é o meu trabalho. Vou continuar jogando dentro das 4 linhas, mas a partir de agora, não admito que outras pessoas uma ou duas joguem fora das 4 linhas. A regra do jogo é uma só: respeito a nossa Constituição, à liberdade de opinião”, concluiu.

Às 9h, o presidente participa da solenidade cívica de hasteamento da bandeira no Alvorada. O evento substitui o tradicional desfile de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, que, pela segunda vez, não ocorreu por conta da covid-19.

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