Eleições 2022

PT trará política monetária expansionista ao país, diz Gleisi Hoffmann

Presidente nacional do PT usou tom tranquilizador frente a investidores sobre a candidatura de Lula. E ainda criticou o orçamento atual: "desmoralizado"

Cristiane Noberto
postado em 14/09/2021 16:11 / atualizado em 14/09/2021 16:12
 (crédito: Nelson Almeida/AFP - 13/8/18)
(crédito: Nelson Almeida/AFP - 13/8/18)

Na última edição do Macro Day 2021, promovido pelo BTG Pactual nesta terça-feira (14/9), a deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que a política econômica a ser adotada pela sigla é a de expansão monetária. A declaração foi concedida no painel “Ambiente Político e as Eleições de 2022 no Brasil”, que também contou com a presença dos presidentes do PSD, DEM e PSDB.

“Nós temos que ter uma visão de desenvolvimento, de expansão, porque senão não dá conta. O mais importante é o povo estar no centro do orçamento da União. Se as pessoas tiverem mais renda, vão investir. O que posso oferecer a vocês é um grande mercado consumidor no Brasil. O nosso foco é que todos possam ter condições de renda”, disse.

Gleisi ainda buscou um tom tranquilizador aos investidores quanto à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as eleições de 2022.

“É importante dizer que todos aqui conhecem Lula. Os nossos governos foram os que mais tiveram responsabilidade fiscal”, disse. Ela destacou ainda que, enquanto presidente (2003-2011), Lula ajudou a reduzir o gasto da máquina pública. Sobre questões relacionadas à corrupção, a presidente da legenda pontuou que o PT tem “todas as acusações detalhadas e não temos medo do debate”.

Orçamento “desmoralizado”

Gleisi Hoffmann também criticou o orçamento atual. “O teto de gastos agora está desmoralizado, não existe mais. Já teve Orçamento de Guerra, medida provisória, crédito extraordinário. Tem R$ 20 bilhões nas mãos do relator do Orçamento para distribuir emendas para os parlamentares. Tudo é feito por fora do teto. Mas aí, quando vai ser discutido o aumento do Bolsa Família, aí não pode porque vai romper o teto”, justificou.

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