CPI da Covid

Advogados da Precisa questionam busca em sede da empresa: "Surreal"

Polícia Federal faz buscas em prédio das empresas de Francisco Maximiano, investigado pela CPI da Covid, nesta quinta-feira (30/9)

Raphael Felice
postado em 30/09/2021 11:16 / atualizado em 30/09/2021 11:18
Sócio da Precisa, Francisco Maximiano em depoimento à CPI em agosto -  (crédito:  Jefferson Rudy/Agência Senado)
Sócio da Precisa, Francisco Maximiano em depoimento à CPI em agosto - (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (30/9), operação em São Paulo em prédio da Precisa e da Global Saúde, que são investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 por suspeita de lavagem de dinheiro. Os advogados que atendem à Precisa, Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, disponibilizaram nota de posicionamento contra as investigações.

"Chega a ser surreal repetir a mesma busca e apreensão pela terceira vez em 13 dias, dessa vez para ir atrás de documentos sobre o que delatores disseram que teria acontecido sete anos atrás. Não há qualquer contemporaneidade ou qualquer elemento mínimo para justificar essa operação. O que há, sim, é um oportunismo, graças ao retorno da pirotecnia em torno das operações policiais que, em tempos racionais, jamais seriam deferidas pelo Poder Judiciário, ante a manifesta ausência de fundamentação", afirmaram os advogados.

As buscas foram iniciadas nesta manhã e foram realizadas pela Polícia Federal, autorizadas pela Justiça. A Precisa e a Global Saúde, assim como o dono das empresas, Francisco Maximiano, são alvos da CPI. Ele prestou depoimento à comissão no mês passado, mas passou boa parte da oitiva em silêncio.

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