CPI da Covid

Vieira diz ser 'impossível' que servidores não tenham participado de esquema

Pré-candidato à Presidência pelo Cidadania, senador acredita que CPI da Pandemia revelou esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos

Pré-candidato à Presidência da República, pelo Cidadania, o senador Alessandro Vieira (SE) se pronunciou em relação ao depoimento de Marco Tolentino — apontado como sócio oculto da FIB Bank, empresa que ofereceu carta fiança ao governo federal em contrato da vacina Covaxin —, nesta terça-feira (14/9), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19.

Em sua rede social, o senador citou os crimes desmantelados na comissão, “um esquema montado para drenar recursos públicos e lavar dinheiro, provavelmente até com remessa de valores relevantes para o exterior”. E continuou com um alerta de que é “impossível” que isso ocorra sem “a corrupção de políticos e servidores públicos”.

Na comissão de inquérito, Tolentino permanece em silêncio, direito concedido pelo habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o depoente não faça provas contra si mesmo, ao responder a maior parte das perguntas feitas pelos senadores.

Além disso, mais cedo, ele negou qualquer vínculo societário com a empresa FIB Bank e suas acionistas, MB Guassu Administradora de Bens Próprios e Pico do Juazeiro, mesmo que a CPI tenha em seu poder provas que confirmem o contrário.

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