OBITUÁRIO

Ministro Ronaldo José Lopes Leal, ex-presidente do TST, morre aos 84 anos

Ronaldo José Lopes Leal comandou o tribunal entre 2006 e 2007. Presidente da Corte, ministra Maria Cristina Peduzzi, declara luto oficial de três dias

Michel Medeiros
postado em 17/10/2021 06:00
 (crédito: Wanderlei Pozzembom/CB/D.A Press)
(crédito: Wanderlei Pozzembom/CB/D.A Press)

O ministro Ronaldo José Lopes Leal, ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), morreu, ontem, em Porto Alegre, aos 84 anos. A presidente da Corte, ministra Maria Cristina Peduzzi, manifestou pesar e decretou luto oficial de três dias no tribunal.

“Nossos sentimentos à família enlutada e a solidariedade de todos os ministros e servidores do TST. O ministro Ronaldo foi um grande homem, magistrado exemplar, jurista e figura pública ímpar. Cumpriu a sua missão na Terra com louvor. Está na morada eterna com o Pai”, afirmou Peduzzi. Para a presidente, Lopes Leal se destacou na magistratura pela atuação humana e democrática.

Natural de São Jerônimo (RS), o ministro aposentado ingressou na magistratura em 1963, como juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) e ocupou importantes cargos no Poder Judiciário. Foi presidente da Junta de Conciliação e Julgamento (JCJ, atualmente Vara do Trabalho) de Santo Ângelo (RS) e presidente do TRT da 4ª Região, entre 1994 a 1995.

Ainda em 1995, assumiu uma cadeira no TST. Na Corte , foi corregedor-geral da Justiça do Trabalho (2002 a 2004), vice-presidente (2004 a 2006) e presidente de (2006 e 2007).

Lopes Leal desempenhou importante papel, também, na defesa dos interesses da magistratura, como presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

O presidente da entidade, Luiz Antonio Colussi, também lamentou a morte. “O ministro Ronaldo José Lopes Leal foi um dos fundadores da Anamatra, em 28 de setembro de 1976, presidindo-a de 1978 a 1982, tendo atuação relevante e definitiva no associativismo da magistratura do trabalho e sendo grande defensor do Direito do Trabalho e da Justiça do Trabalho”, pontuou.

O corpo do magistrado foi enterrado ontem, em Porto Alegre.

 

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