Eleições 2022

Kassab sobre Pacheco no PSD: "Só não será nosso candidato se não quiser"

"Está refletindo. A sua filiação a um partido que deixou claro para todos que vai ter candidato à Presidência é uma sinalização muito forte de que ele deverá aceitar", disse o presidente nacional do PSD ao Correio, nesta quinta-feira (28/10)

Bernardo Lima*
postado em 28/10/2021 18:58 / atualizado em 28/10/2021 19:03
Gilberto Kassab em entrevista ao C.B.Poder -  (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
Gilberto Kassab em entrevista ao C.B.Poder - (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

O presidente do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab, disse “ter certeza” que Rodrigo Pacheco (MG), recém-filiado à legenda, aceitará concorrer à Presidência pelo partido. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (28/10), em entrevista ao programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília.

“Quero afirmar que o PSD terá candidato para presidente da República, e eu espero que seja o Rodrigo Pacheco, acho que é o melhor para o Brasil. Ele só não será nosso candidato se não quiser, mas eu tenho certeza que ele vai aceitar essa missão”, garantiu.

A declaração vem um dia após o presidente do Senado oficializar sua filiação ao PSD. Em evento realizado, na quarta-feira (27/10) no Memorial JK em Brasília, Pacheco assinou a ficha de filiado e foi saudado por diversos caciques do partido.

Na entrevista de hoje, Kassab disse que, durante o evento, o senador deu indícios de que deverá aceitar o desafio de se candidatar às eleições de 2022 pela sigla: "Ele mesmo, ontem, deixou claro que está refletindo. A sua filiação a um partido que deixou claro para todos que vai ter candidato à Presidência é uma sinalização muito forte de que ele deverá aceitar”.

Para o presidente nacional do PSD, é natural que Pacheco ainda não confirme a candidatura publicamente, uma vez que o senador ainda ocupa a cadeira de presidente do Senado. "Já conheço bem o Rodrigo, acho que ele está correto de ainda não assumir essa postura (de candidato à Presidência), até porque tem enorme responsabilidade de presidir o Congresso Nacional e essa é sua prioridade".

O economista também aproveitou para elogiar a curta, porém meteórica, carreira do senador na política. “Ele começou como deputado federal, foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e foi bem. Foi tão bem como deputado e presidente da CCJ, que se elegeu como senador mais votado de Minas Gerais. Dois anos depois, se elegeu como presidente do Poder”, resumiu.

Confira também a versão em podcast:

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

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