CENÁRIO ELEITORAL

Wagner Moura: "Lula precisa ser empurrado para um progressismo maior"

Ator e diretor disse que ex-presidente precisa ser conduzido por pessoas mais jovens e líderes de movimentos sociais para que o Brasil se desenvolva

Estado de Minas
postado em 02/11/2021 11:57 / atualizado em 02/11/2021 11:59
 (crédito: Reprodução/YouTube)
(crédito: Reprodução/YouTube)

O ator e diretor Wagner Moura afirmou, na noite desta segunda (1º/11), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser "empurrado para um lugar de progressismo maior" por pessoas mais jovens da esquerda.

"Lula é um líder fundamental da esquerda no Brasil. Mas, nós temos que empurrar Lula para um lugar de progressismo maior. Lula é um senhor de idade, com todo respeito à história dele. Mas, nós temos falar dos congressistas 20, 21 anos, povo trans, pretos, mulheres...", disse o diretor de Marighella (2019),em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

"A gente tem que botar nas câmaras dos vereadores, federais. Gente que vem dos movimentos sociais, que vai empurrar Lula para um lugar mais progressista", completou Moura.

O ator também teceu duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro. Ele disse que o presidente "saiu do esgoto" e que a população "vê isso (o esgoto), sim", diante das pesquisas que indicam Lula à frente do atual presidente.

O filme

Depois de participar de festivais em todos os continentes, a partir de Berlim, no início de 2019, Marighella finalmente chega ao circuito comercial brasileiro.

A estreia oficial será nesta quinta-feira (4/11), exatos 52 anos depois do assassinato do militante de esquerda em emboscada numa rua dos Jardins, em São Paulo.

A partir desta segunda-feira (1º/11), pré-estreias estão programadas em todo o país, inclusive em BH. A história parte de uma cena de alta propulsão — o assalto a um trem protagonizado por Marighella (Seu Jorge) e os jovens integrantes da Ação Libertadora Nacional (ALN) ao som de Monólogo ao pé do ouvido, de Chico Science e Nação Zumbi.

A ALN foi fundada por ele logo após sua expulsão do Partido Comunista, em decorrência de seu envolvimento com a guerrilha, explica um flashback.

 

 

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