Durante conversa com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta segunda-feira (22/11), em frente ao Palácio da Alvorada, um apoiador citou o governo adotado pelo ditador Adolf Hitler, na Alemanha.
Hitler assumiu o governo alemão em 1933. O político é considerado o símbolo do nazismo, foi principal instigador da Segunda Guerra Mundial na Europa e figura central do Holocausto.
Considerado de extrema-direita, o nazismo foi o grande responsável pelo extermínio de milhões de judeus durante o Holocausto. Além dos judeus, minorias como ciganos, homossexuais e negros foram perseguidas e aprisionadas em campos de concentração.
Durante a conversa com o presidente brasileiro, o apoiador, que não é identificado, diz que Hitler priorizava o estudo das crianças e jovens.
Durante seu governo, o chanceler do Reich Alemão treinava os jovens "para além dos estudos tradicionais". Eram ensinados nos colégios técnicas militares e também ideologias políticas, conhecida como “doutrinação nazista”.
“A gente via que Hitler trabalhava muito com as crianças. Nosso Ministério da Educação já poderia estar fazendo também um trabalho com as crianças de conscientização?”, questionou o apoiador do presidente.
Na resposta, Bolsonaro chamou o Ministério da Educação de "transatlântico”. Segundo ele, “não dá para dar um cavalo de troia”.
“Eu gostaria de imediatamente botar educação moral e cívica, um montão de coisas lá, coisas que são boas. Eu ouvi outro dia, tive o saco de ouvir, uns 10 minutos, duas mulheres… podia ser dois homens… mas que não sabiam nada. Elas não sabiam nem o que era Poder Executivo… coisas absurdas que são comuns”, disse o presidente.
Adolf Hitler foi responsável pelo maior genocído do do século XX. Dos nove milhões de judeus que moravam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços foram mortos; mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens judeus morreram durante o período.
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