ELEIÇÕES

Lula e Bolsonaro no 2º turno fará investidores fugirem do país, diz Doria

"Se chegarmos em 2 de outubro com a polarização entre dois extremistas, o risco dos empresários pensarem em não seguir mais no Brasil é enorme. Será que é isso que a gente quer?", questionou

Cristiane Noberto
postado em 22/02/2022 13:47 / atualizado em 22/02/2022 13:48
 (crédito:  Marcos Vieira/EM/D.A Press)
(crédito: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

O governador de São Paulo e candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), afirmou que "há um risco enorme" de investidores deixarem o Brasil caso haja "dois extremistas" no segundo turno da disputa pelo Planalto deste ano, se referindo ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Se chegarmos em dois de outubro com a polarização entre dois extremistas, o risco dos empresários pensarem em não seguir mais no Brasil é enorme. Será que é isso que a gente quer?”, questionou.

No primeiro dia do encontro do BTG Pactual Ceo Conference Brasil, nesta terça-feira (22/2), o governador paulista defendeu a união da chamada terceira via e disse que não se vence a crise com populismo. Para o pré-candidato, é preciso ter um governo liberal populista.

“Não será com populismo nem de esquerda, nem de extrema direita que a gente vai solucionar isso. Um governo tem que ser liberal populista", destacou.

Doria aproveitou seus minutos para criticar a escolha do ex-governador de SP Geraldo Alckmin para estar na chapa de Lula no pleito deste ano. "Jamais aceitaria ser vice de um ladrão", disparou.

Dono do Orçamento

Ao ser questionado sobre o seu programa de governo na Economia, Doria afirmou que ainda está sendo traçado. Contudo, adiantou que "jamais irá romper teto de gastos" e que irá manter o controle do Orçamento com o Executivo.

"É vergonhoso que o presidente não tenha controle do Orçamento. O homem que manda no orçamento esteve aqui mais cedo. [O presidente da Câmara dos Deputados] Arthur Lira é o detentor do Orçamento. Como pode um homem deter um poder que é do Executivo, que foi eleito e não tem?", criticou.

A equipe econômica que acompanhará o governador em sua campanha é formada pelos economistas Henrique Meirelles, Ana Carla Abrão, Vanessa Rahal Canado e Zeina Latif.

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