Cultura

Frias se explica sobre viagem de alto custo a Nova York e agenda vazia

Ao todo, secretário gastou R$ 78 mil para viajar e teve apenas três encontros profissionais nos EUA. Em live, Frias disse que foi "com o mínimo"

secretário especial da Cultura, Mario Frias, fez uma live nas redes sociais para explicar sobre a viagem que fez para Nova York, nos Estados Unidos, em dezembro, e que custou um total de R$ 78 mil aos cofres públicos. No vídeo, Frias está acompanhado de seu braço direito, André Porciuncula.

A viagem foi pedida em caráter de urgência (menos de 15 dias de antecedência) com passagens de ida e volta ao custo de R$ 26 mil para cada um dos servidores, segundo o Portal da Transparência. "Estávamos desenvolvendo a IN [instrução normativa relacionada à Lei Rouanet], o objetivo [da viagem] foi conversar com o mercado da Broadway, porque é um mercado que se autossustenta", disse o secretário na live. "Fomos com o mínimo, eu e Hélio ficamos no mesmo quarto, num hotel normal, preço normal", alegou.

Mario Frias ficou cinco dias na cidade e neste período esteve acompanhado de seu secretário-adjunto, Hélio Ferraz. A dupla teve apenas três reuniões, de acordo com a agenda do secretário da Cultura: uma com Bruno Garcia, empresário que se apresenta como especialista em Nova York; outra com a estrela mundial do jiu-jítsu Renzo Gracie; e a terceira com os produtores Marc Routh e Simone Genatt, que levam espetáculos da Broadway para excursionar por países da Ásia.

O secretário ainda afirmou que é caseiro e que detesta viajar. "Foi uma excelente viagem e vai gerar excelentes frutos. Se eu quisesse ficar na mamata, ficava na vida que eu tinha. Não viria para cá para ficar levando pedrada”, concluiu.

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