Após a divulgação de declarações supostamente enviadas em um grupo de WhatsApp, o Movimento Brasil Livre (MBL), desmentiu boatos e reafirmou o compromisso com a candidatura de Sergio Moro à Presidência da República. "Não houve rompimento com Moro, nós permanecemos firmes na candidatura dele. A despeito de todo o ocorrido, o projeto de candidatura dele é importante, é um projeto de país. Há necessidade de construção da terceira via e nós seguimos firmes, como sempre nessa construção, que é representada na figura do Sergio Moro", disse o vereador de São Paulo Rubinho Nunes, advogado do MBL.
As mensagens, enviadas em um grupo de deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), supostamente por um integrante do MBL, indicam que o movimento estaria tentando "boicotar" a candidatura de Moro após o ex-juiz desaprovar as falas do deputado Arthur do Val (Mamãe Falei) sobre mulheres ucranianas, também em áudios vazados.
O deputado Kim Kataguiri (Podemos-SP) reforçou a posição: "Estamos firmes com Sérgio Moro e seguiremos com ele até o fim". Segundo a assessoria do movimento, as acusações "não fazem sentido", visto que membros da iniciativa não participam de chats com deputados, como o que foi citado. No entanto, há a possibilidade de que alguém do “baixo escalão” tenha feito os comentários — que “não representam a liderança, nem refletem a opinião do MBL”.
Em nota, o MBL afirmou que "são inverídicas as informações de que o MBL pretende ‘sabotar’ a candidatura de Sergio Moro" e destacou que a quantidade de ataques e notícias falsas a respeito da organização "é tão grande que nem sabemos por onde começar"'. De acordo com o texto, o objetivo óbvio é a destruição do movimento.
"Mantemos nosso apoio a Sergio Moro e sobreviveremos a este festival de inverdades que tenta nos destruir. A prova maior disso é a pronta retirada da candidatura de Arthur, para que esta não afetasse o pleito de Moro."
* Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
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