Gabinete paralelo

Pacheco sobre escândalo no MEC: "Caso precisa ser explicado"

Presidente do Senado Federal comentou, na tarde desta terça-feira (22/3) ,sobre revelações veiculadas na imprensa a respeito do ministro da Educação, Milton Ribeiro

Taísa Medeiros
postado em 22/03/2022 17:58 / atualizado em 22/03/2022 17:58
 (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
(crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (22/3), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou brevemente sobre as denúncias de que haveria um “gabinete paralelo” articulado no Ministério da Educação.

“Eu não tenho elementos para poder fazer nenhum juízo de valor em relação a esse episódio. O que posso afirmar evidentemente é que todos os ministérios de Estado devem tratar de maneira isonômica, levando em conta os melhores interesses de todos os estados do Brasil. Confio que o Ministério da Educação não vá fugir a essa regularidade, a essa rotina de tratar todos de forma igual”, afirmou Pacheco.

O senador ainda ressaltou tratar-se de um caso que naturalmente precisa ser explicado. “Precisa ser esclarecido, demonstrar eventualmente que não há qualquer tipo de favorecimento [...] Na minha relação como presidente do Senado com o ministro, eu nunca presenciei qualquer tipo de má vontade da parte do ministro, portanto, vamos aguardar os desdobramentos, a explicação do ministro para que a gente tenha uma melhor apreciação em relação a esse fato específico”, concluiu.

Defesa

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, se manifestou por nota após a veiculação dos áudios nos quais comenta que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria feito um “pedido especial” para que o MEC priorizasse os municípios e, depois, os “amigos do pastor Gilmar”, referindo-se ao pastor evangélico Gilmar Silva dos Santos.

O posicionamento informa que,” diferentemente do que foi veiculado, a alocação de recursos federais ocorre seguindo a legislação orçamentária, bem como os critérios técnicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE)”. Além disso, assegura que “não há nenhuma possibilidade de o ministro determinar alocação de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer município ou estado.”

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