![(crédito: Rosinei Coutinho/SCO/STF) (crédito: Rosinei Coutinho/SCO/STF)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/09/04/675x450/1_pri_0409_0201_22cm_cor_g-6840370.jpg?20220405191347?20220405191347)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que o diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, apresente explicações a respeito da substituição do chefe da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor), delegado Luís Flávio Zampronha. A troca ocorreu depois que Nunes assumiu o comando da corporação, em fevereiro.
A pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a determinação de Moraes foi feita dentro do inquérito que apura a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na PF.
“Oficie-se ao Diretor-Geral da Polícia Federal, para manifestação quanto ao requerimento apresentado pelo Senador da República RANDOLFE RODRIGUES (eDoc. 316), no prazo de 10 (dez) dias”, diz o despacho.
O setor é considerado a principal área da cúpula da PF, por ser responsável pelas investigações contra políticos com foro privilegiado, por exemplo.
PF diz que não houve interferência
Na semana passada, a Polícia Federal concluiu, em relatório enviado ao STF, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não cometeu crimes no caso das supostas interferências na corporação, por meio da nomeação e tentativas de mudanças de cargos no órgão. Para a PF, falta de “prova consistente” contra o chefe do Executivo.
O relatório faz parte do inquérito aberto em 2020 pelo Supremo, que atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). A investigação surgiu por conta das acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro contra o presidente.
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