CÂMARA DOS DEPUTADOS

Com falta de medicamentos no SUS, deputado pede convocação de Queiroga

Segundo o requerimento do parlamentar, medicamentos como antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios estariam em falta

Taísa Medeiros
postado em 16/05/2022 19:09 / atualizado em 16/05/2022 19:12
No mês passado, o deputado divulgou levantamentos que mostravam compras autorizadas pelo governo federal de Viagra e de próteses penianas infláveis pelas Forças Armadas -  (crédito: Zeca Ribeiro/Agência Câmara)
No mês passado, o deputado divulgou levantamentos que mostravam compras autorizadas pelo governo federal de Viagra e de próteses penianas infláveis pelas Forças Armadas - (crédito: Zeca Ribeiro/Agência Câmara)

Após receber uma série de relatos de que medicamentos básicos, como antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios estão em falta nas prateleiras das farmácias e no Sistema Único de Saúde (SUS), o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) protocolou um pedido de convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O requerimento é para que Queiroga compareça à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, da qual Vaz é membro titular, para prestar esclarecimentos sobre o desabastecimento nas unidades públicas de saúde.

“Nosso gabinete vem recebendo várias reclamações. Há relatos de que os médicos, antes de receitarem o remédio, precisam ligar nas farmácias e perguntar quais antibióticos estão disponíveis no dia. Muitos pacientes tiveram que peregrinar em busca de medicamentos básicos em Goiás, que abriga algumas das maiores indústrias farmacêuticas nacionais”, relata.

O parlamentar ressalta a garantia constitucional do direito à saúde de todos os cidadãos, o que passa pelo acesso aos medicamentos necessários. “O Ministério da Saúde é o órgão responsável pela gestão dos estoques e tem a obrigação de intervir, com ações rápidas e concretas, em caso de risco à continuidade dos tratamentos”, destaca.

Prioridade depois de denúncias 

No mês passado, o deputado divulgou levantamentos que mostravam compras autorizadas pelo governo federal de Viagra e de próteses penianas infláveis pelas Forças Armadas. “O país não tem amoxicilina para atender os pacientes com infecção e o governo parece que não está preocupado. As prioridades são totalmente questionáveis”, diz.

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