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Bolsonaro ataca governadores nordestinos: "Quer mais que o pobre se exploda"

De acordo com o presidente, os governadores nordestinos que impedem a execução do projeto são de esquerda e estão atrapalhando o contribuinte de obter o amortecimento no preço da gasolina

Tainá Andrade
postado em 30/06/2022 22:19 / atualizado em 30/06/2022 22:19
Bolsonaro aumenta o tom para governadores que entraram na Justiça contra decisão de limitar a 17% o ICMS  -  (crédito: Reprodução / Youtube)
Bolsonaro aumenta o tom para governadores que entraram na Justiça contra decisão de limitar a 17% o ICMS - (crédito: Reprodução / Youtube)

Em live nesta quinta-feira (30/6), Bolsonaro aumentou o tom ao criticar os governadores que entraram na Justiça contra a decisão de tabelar em 17% a arrecadação do ICMS. Com uma notícia na mão sobre o assunto, ele listou cada um dos estados e ressaltou que os governadores que se opuseram à decisão são de esquerda. 

"Foram 12 governadores (que) entraram na justiça contra a redução. Sabe que a região do Nordeste comporta 9 estados, esses 9 governadores entraram na justiça pra não diminuir. Os governadores do nordeste estão unidos contra você, contra o contribuinte, contra o trabalhador. Esse pessoal que diz que está ajudando o pobre é mentira, quer mais que o pobre se exploda. Os governadores que apoiam o PT estão contra a redução da gasolina”, declarou.

Bolsonaro direcionou elogios ao presidente da Câmara e aliado, Arthur Lira (PP-AL), por ter incentivado a aprovação do projeto, mas frisou que no Senado Federal foram os parlamentares do PT que fizeram oposição à solução trazida pelo governo.

"Foi uma grande unanimidade (no Congresso Nacional), exceto alguns senadores do PT. Então, todos os senadores do PT votaram contra a redução do ICMS. É o partido que diz que é dos trabalhadores, está preocupado com os mais pobres, diz que o governo não faz nada. Hoje estão vendo a gasolina cair em média R$ 1 no Brasil todo. O PT foi contra isso", criticou.

Ao lado do chefe do Executivo, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Saschida, fez um apelo para que os governadores apoiassem a decisão. "O governo abriu mão do PIS, Cofins e Cide, dos impostos federais na gasolina. Se todos os governadores ajudarem nesse momento tão difícil nós vamos reduzir em mais de R$ 1 o preço da gasolina", pediu.

"Quero ressaltar que o governo está adotando uma solução estrutural e para o Brasil, por exemplo, estamos abaixando tributos, estamos respeitando os contratos, agentes privados. São menos impostos e mais dinheiro no bolso do consumidor", explicou.

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