DECLARAÇÃO

Bolsonaro diz que dará a Zelensky a solução para a Guerra da Ucrânia

Na segunda-feira (11/7), Bolsonaro informou ter um telefonema agendado com Zelensky. Essa será a primeira vez que Zelensky e o chefe do Executivo conversam desde o início da invasão russa na Ucrânia

Ingrid Soares
postado em 14/07/2022 19:51 / atualizado em 14/07/2022 21:12
O chefe do Executivo, relatou que a solução para o conflito no Leste Europeu é semelhante ao da Argentina na Guerra das Malvinas -  (crédito:  Clauber Cleber Caetano/PR)
O chefe do Executivo, relatou que a solução para o conflito no Leste Europeu é semelhante ao da Argentina na Guerra das Malvinas - (crédito: Clauber Cleber Caetano/PR)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (13/7) saber a solução para o fim da Guerra da Ucrânia e disse que a apresentará ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky durante telefonema previsto para a próxima segunda-feira (18/7). O chefe do Executivo relatou que a solução para o conflito no Leste Europeu é semelhante ao da Argentina na Guerra das Malvinas, em 1982, que chegou ao fim após a rendição dos argentinos.

“Vou dar minha opinião a ele do que eu acho. Eu sei como seria a solução do caso. Mas não vou adiantar. A solução do caso… Como acabou a guerra da Argentina com o Reino Unido em 1982? É por aí. A gente lamenta. A verdade são coisas que doem, machucam, mas você tem que entender”, apontou em entrevista durante a passagem por Imperatriz (MA) nesta quinta-feira (14/7).

“Foi ele (Zelensky) que buscou conversa conosco. E eu disse, de imediato, que conversaria com ele, sim. Ele tem um país grande para administrar. Tudo que foi acordado com o presidente Putin está sendo cumprido. Da minha parte e da parte dele. Vou conversar bastante com ele. É um liderança e vou dar minha opinião para ele”, completou.

Na segunda-feira (11/7), Bolsonaro informou ter um telefonema agendado com Zelensky. Essa será a primeira vez que Zelensky e o chefe do Executivo conversam desde o início da invasão russa na Ucrânia. No dia 27 de fevereiro, Bolsonaro afirmou que a população da Ucrânia confiou em um comediante os destinos da nação, se referindo a Zelensky.

“Como o Zelensky, que é um comediante que foi eleito presidente da Ucrânia, eu acho que o povo confiou nele pra traçar o destino de uma nação”, afirmou. No dia seguinte, disse que “não tem o que conversar” com o presidente ucraniano. Na data, o encarregado da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, dizer que o chefe do Executivo brasileiro está "mal informado" sobre a guerra e sugerir que Bolsonaro dialogasse com o presidente ucraniano.

“Alguns querem que eu converse com Zelensky, o presidente da Ucrânia, eu, no momento, não tenho o que conversar com ele. Eu lamento, se depender de mim, não teremos guerra no mundo”, enfatizou na data.

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