Após desfile e comícios de 7 de setembro, Bolsonaro diz que "Brasil acordou"

Por meio das redes sociais, o presidente ainda falou sobre o "despertar do patriotismo" no país e parabenizou apoiadores pela participação nas ruas

Ingrid Soares

postado em 07/09/2022 22:19 / atualizado em 07/09/2022 22:19

O chefe do Executivo disse que o Brasil é "um milagre em forma de nação", falou sobre o "despertar do patriotismo" no país e voltou a defender pautas ideológicas - (crédito: Evaristo Sá/AFP)

Após assistir ao desfile do Dia da Independência e aproveitar a data para comícios, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou — pelas redes sociais — que o "Brasil acordou". 

"Se antes falavam que éramos uma nação adormecida, hoje posso dizer que o Brasil acordou e está cada vez mais consciente do potencial que possui", escreveu na postagem acompanhada de uma foto do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, cidade onde esteve à tarde.

O chefe do Executivo disse que o Brasil é "um milagre em forma de nação", falou sobre o "despertar do patriotismo" no país e voltou a defender pautas ideológicas.

"Atacar nossos valores é uma das formas mais covardes de promover a desunião. Por isso, lutarei até o fim da minha vida para proteger os valores e as tradições do nosso povo, para que sejamos uma nação cada vez mais unida, de modo que ninguém seja capaz de dividi-la", alegou.

Por fim, parabenizou apoiadores pela participação nas ruas. "Parabéns a todos por promoverem neste 7 de setembro de 2022 uma das maiores e mais lindas festas já vistas nos últimos 200 anos e em todo o planeta! Vocês mostraram ao mundo a beleza e grandeza do nosso país. Independência ou morte! Ontem, hoje e por toda eternidade!", escreveu.

Pela manhã, em Brasília, ao final do desfile, Bolsonaro adotou um tom eleitoreiro citando a data das eleições em outubro e maneirou nos ataques ao Supremo e ao sistema eleitoral.

O discurso do presidente na Esplanada dos Ministérios vai parar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As equipes jurídicas dos presidenciáveis vão enviar ainda nesta semana ações por suspeita de abuso de poder político e econômico pelas falas do chefe do Executivo durante as manifestações.