Eleições 2022

Ipec: Reprovação do governo Bolsonaro aumenta além da margem de erro

A pesquisa também mediu a preferência do eleitorado para o cargo de presidente da República, com Lula na liderança com 46%

Vinicius Doria
postado em 12/09/2022 21:48 / atualizado em 12/09/2022 21:52
A pesquisa ouviu, de forma presencial, 2.512 eleitores entre os dias 10 e 11 de setembro, mostrando o impacto dos atos de 7 de setembro.  -  (crédito:  Ed Alves/CB)
A pesquisa ouviu, de forma presencial, 2.512 eleitores entre os dias 10 e 11 de setembro, mostrando o impacto dos atos de 7 de setembro. - (crédito: Ed Alves/CB)

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, segue mal avaliado pela maior parte do eleitorado, segundo pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (12/9). Segundo o levantamento, 45% dos entrevistados consideram o governo ruim ou péssimo (eram 43% na pesquisa do início do mês), enquanto 23% o consideram regular (eram 25%).

Responderam que o governo Bolsonaro é bom ou ótimo 35% dos entrevistados, uma queda de 3 pontos percentuais em relação ao levantamento do Ipec do dia 5 de setembro. Não souberam avaliar somaram 5% .

A pesquisa ouviu, de forma presencial, 2.512 eleitores entre os dias 10 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.

Rejeição a Bolsonaro e Lula varia dentro da margem de erro

De acordo com a pesquisa Ipec,  Bolsonaro lidera a taxa de rejeição do eleitorado entre os candidatos que disputam a Presidência da República. Responderam que não votariam em hipótese alguma no presidente 50% dos entrevistados. Seu principal oponente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi rejeitado por 35% dos eleitores pesquisados. Na comparação com a pesquisa divulgada em 5 de setembro, a rejeição a Bolsonaro aumentou um ponto percentual, enquanto a do petista caiu na mesma proporção, ambos com variação dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais.

O instituto apurou que 79% dos eleitores entrevistados já definiram seu voto e não admitem mudar, contra 20% que declararam a possibilidade de alterar sua escolha. A pesquisa ouviu, de forma presencial, 2.512 eleitores entre os dias 10 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.

Lula cresce dentro da margem de erro na pesquisa presidêncial

A pesquisa Ipec mostrou também que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue na liderança da preferência do eleitorado para o primeiro turno, e ampliou a diferença para o presidente Jair Bolsonaro, que busca a reeleição. Na pesquisa estimulada (quando o eleitor recebe uma lista prévia dos candidatos), Lula aparece com 46% das intenções de voto; contra 31% de Bolsonaro.

Essa pesquisa capta os efeitos, no eleitorado, dos atos do Sete de Setembro, quando Bolsonaro mobilizou centenas de milhares pessoas nos comícios do feriado da Independência, organizados paralelamente aos festejos cívico-militares da Semana da Pátria. Mas, em relação à pesquisa feita na primeira semana de setembro pelo Ipec, os números mostram variações dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais. Lula subiu 2 p.p., enquanto Bolsonaro manteve a mesma pontuação da pesquisa anterior. A diferença entre os dois, agora, está em 15 pontos percentuais.

Ciro Gomes (PDT) se mantém em terceiro, com 7% (tinha 8% na pesquisa anterior), tecnicamente empatado com a candidata do MDB, a senadora Simone Tebet, que registrou os mesmos 4% do último levantamento.

Na sequência aparecem Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D'Ávila (Novo), ambos com 1%, mesmo percentual da pesquisa do fim de agosto. Votos em branco, nulos ou eleitores indecisos representam 6% do eleitorado. Não sabem ou não responderam são 4%.

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