ELEIÇÕES 2022

Ministro que previu 2ª onda 'baixa' na pandemia: 'Vamos vencer no 1º turno'

Em 2020, Adolfo Sachsida disse que a possibilidade de uma 2ª onda de COVID era 'baixíssima'. Mas a 2ª onda ocorreu e o Brasil registrou mais de 3 mil mortes/dia

Vinícius Prates - Estado de Minas
postado em 21/09/2022 13:25
 (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
(crédito: Reprodução/Redes Sociais)

O ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida disse que a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) será garantida ainda no 1º turno. Em seu Twitter, o ministro disse que Bolsonaro teve 46% dos votos em 2018 no primeiro turno, e questionou se é possível que o presidente tenha perdido 1/3 dos votos entre uma eleição e outra.

"Em 2018 Bolsonaro teve 46% e Haddad 29,3% dos votos no primeiro turno. Alguém realmente acredita que Bolsonaro perdeu 1/3 desses votos (15 pontos percentuais)? E pior, que 1 a cada 4 pessoas que votaram em Bolsonaro em 2018 votem em Lula hoje? Fiquem tranquilos vamos vencer no 1o turno", declarou o ministro nas redes sociais, ignorando as pesquisas eleitorais que mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na primeira posição entre os candidatos.

Sachsida é o ministro que previu, em 2020, uma "baixíssima possibilidade" de segunda onda da pandemia da COVID-19. Na época da declaração, Adolfo era secretário de Política Econômica do Ministério da Economia. A previsão foi equivocada. No pico da segunda onda o país registrava mais de 3 mil mortes por dia.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação