MINISTRO 'À DISPOSIÇÃO'

Haddad questiona atuação de ministro da Justiça em caso Roberto Jefferson

'Quem é o Roberto Jefferson para ter o Ministro da Justiça à sua disposição?', indagou Haddad em sabatina na manhã de hoje

Luana Pedra - Estado de Minas
postado em 24/10/2022 15:29 / atualizado em 24/10/2022 15:29
Fernando Haddad, candidato ao governo de São Paulo pelo PT -  (crédito: Divulgação/PT)
Fernando Haddad, candidato ao governo de São Paulo pelo PT - (crédito: Divulgação/PT)

O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) questionou o porquê do ministro da Justiça, Anderson Torres, “estar à disposição” de Roberto Jefferson durante a operação de ontem (23/10), em que o ex-deputado resistiu à prisão, atirou com fuzil e jogou granada em policiais federais na porta de sua casa, no interior do Rio de Janeiro. Na ocasião, a PF foi cumprir mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, que revogou a prisão domiciliar de Jefferson.

Durante sabatina realizada pela rádio CBN hoje (24/10), o petista criticou o fato de o ex-deputado estar em prisão domiciliar e ter artefatos e armas de grande porte em casa. Além disso, o ex-prefeito da cidade de São Paulo se solidarizou com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, que sofreu ofensas de Jefferson, o que deu origem a todo o imbróglio.

“Uma ministra do Supremo que, até então, raramente vinha sendo alvo de hostilidade. Ele vai lá, hostiliza, de forma vil, de uma forma inaceitável. O Supremo reage com a intervenção do Ministério Público, porque isso é uma afronta às instituições, a enésima afronta às instituições. E quando uma policial federal, também mulher, vai cumprir o mandado, completamente desprendida de aparatos, sofre aquela retaliação. O sujeito tem uma granada dentro de casa. Estamos falando de uma pessoa que tem uma tornozeleira eletrônica e uma, duas granadas dentro de casa, um fuzil dentro de casa”, disse Haddad.

Em seguida, o candidato disse que crê que as ações foram premeditadas e que indagou a mediação do ministro da Justiça.

“Eu acredito que são provocações premeditadas, vamos jogar com isso. Como é que o sujeito manda um ministro da Justiça fazer uma mediação? Quem é o Roberto Jefferson para ter o Ministro da Justiça à sua disposição?”, questionou.

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